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Prefeito de BH e Doria fecham acordo por CoronaVac: 'Que seja um plano B'

Doses seriam para profissionais de saúde, públicos e privados. Ainda não há nenhuma vacina contra a Covid-19 aprovada no país.

Uma semana depois de a Prefeitura de Belo Horizonte divulgar o fechamento de um acordo com o Instituto Butantan pela vacina contra a Covid-19, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), formalizaram o compromisso nesta terça-feira (15).

O governo paulista divulgou um vídeo em que os dois políticos falam sobre o acordo:

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"Aqui acordamos hoje, incluindo o Instituto Butantan e seu presidente Dimas Covas, vacinas para que o prefeito de Belo Horizonte possa imunizar os profissionais de saúde, públicos e privados, que atuam em BH. Parabéns pela sua atitude", disse Doria.

"Espero que seja um plano B. Espero que todo o Brasil tenha o direito de imunizar seus profissionais de saúde. Muito obrigado. Estou simplesmente cumprindo minha obrigação que é proteger a população que me elegeu", comentou Kalil em seguida.

Ainda não há nenhuma vacina contra a Covid-19 aprovada no país. A permissão pode ser conseguida basicamente por dois caminhos. O primeiro está diretamente ligado aos dois tipos de registro (tradicional ou emergencial) que podem ser dados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já a segunda possibilidade é baseada na chamada "Lei Covid", que libera o uso se o imunizante tiver aval expedido por uma agência do exterior, independentemente de registro pela Anvisa.

No vídeo, nem Doria nem Kalil trazem os detalhes do acordo, como quantidade de vacinas que seriam disponibilizadas para a capital mineira e a partir de quando isso seria possível. O G1 aguarda retorno da Prefeitura de BH a esse respeito. O Instituto Butantan disse apenas que isso deve ser definido nas próximas semanas.

Doria disse em uma rede social que "o governo de SP está disponibilizando 4 milhões de doses da vacina para os profissionais que estão na linha de frente no combate à pandemia em todo o Brasil", mas não especificou quantas doses viriam para Belo Horizonte.

Segundo comunicado da Prefeitura de Belo Horizonte divulgado no dia 9 de dezembro, o acordo firmado com o Instituto Butantan prevê o recebimento das doses assim que a vacina Coronavac, desenvolvida no Brasil pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o instituto, seja aprovada.

A prefeitura disse que ainda não há data para o início da vacinação em Belo Horizonte e vai seguir o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada.

"Assim que as vacinas do Butantan ou da Pfizer ficarem disponíveis, a prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes. A vacinação obedecerá aos critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde".

Acordo com UFMG

No mesmo dia em que divulgou o acordo com o Butantan, a Prefeitura de Belo Horizonte também falou sobre um acordo com a UFMG, que foi confirmado pela universidade nesta segunda-feira (14).

Segundo a UFMG, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida reuniu-se com o prefeito Alexandre Kalil (PSD) na semana passada e pôs à disposição do município 15 equipamentos conhecidos como ultrafreezers, instalados em seus laboratórios de pesquisa em diferentes unidades.

Cada equipamento tem capacidade para estocar cerca de 80 mil doses de vacinas. Ou seja, se todos os 15 forem utilizados, 1,2 milhão de doses de vacina poderiam ser armazenados na cidade, que tem 2,5 milhões de habitantes.

A vacina da Pfizer, que ainda está em fase de testes, é a que precisa ser mantida em temperaturas extremamente baixas e poderia ser estocada nesses ultrafreezers da UFMG.

A UFMG não informou quantos dos 15 ultrafreezers serão cedidos à PBH, já que a aquisição das vacinas ainda não foi definida.

"A quantidade de equipamentos disponíveis será informada pela Pró-reitoria de Pesquisa após planejamento e rearranjo logístico entre os laboratórios da Universidade. O objetivo é reorganizar a demanda e a utilização desses equipamentos entre eles assim que a Universidade for informada pelas autoridades sanitárias sobre a compra das vacinas e a real necessidade de armazenamento nos ultrafreezers", disse a universidade.

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