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Policial que atirou no namorado diz que não teve intenção de ferir

Giovanna Cavalcanti Nazareno, de 42 anos, teria discutido e apresentado um quadro psicótico

A policial civil Giovanna Cavalcanti Nazareno, de 42 anos, passou por audiência de custódia na tarde deste sábado (9). Suspeita de atirar no namorado após uma discussão entre o casal, ela afirmou em juízo que não teve intenção de ferir e se apresentou de forma espontânea em uma delegacia de Palmas.

De acordo com o boletim de ocorrência, o caso aconteceu na noite de sexta-feira (8). O namorado da policial teria ido a uma pizzaria comemorar o aniversário do pai e quando foi para a casa de Giovanna, ela estava em surto psicótico e atirou nele. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde precisou de internação na sala vermelha.

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A defesa de Giovanna informou que ela estava sob efeito de medicamentos e enfrenta quadro depressivo após fazer denúncias de assédio sexual envolvendo o delegado Cassiano Ribeiro Oyama, chefe da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Palmas. (Veja nota da defesa na íntegra ao final da reportagem)

No termo da audiência de custódia, para definir a liberação da policial, o juiz Nelson Coelho Filho, do Plantão de 1ª Instância, considerou que Giovanna se apresentou na delegacia após o fato e que dos três filhos, dois são menores de idade e dependem dela.

“Deve ser reiterado o que foi noticiado pela própria vítima em sua oitiva, ao esclarecer que não era intenção da flagrada atingir-lhe com o tiro”, destacou o magistrado.

Também foi considerado o fato de Giovanna enfrentar problemas psicológicos, os quais já faz acompanhamento. A defesa apresentou ao juízo, conforme também consta no termo, um laudo psiquiátrico que recomenda afastamento das funções pelo período de 30 dias.

“Assim, não vejo nenhuma necessidade de manter a custodiada presa. Nenhum dos requisitos para decretação da prisão preventiva se encontram presentes[...]. Neste momento, o que a presa precisa é de apoio familiar e de internação hospitalar para o tratamento recomendado pelo médico. A rigor ela não é risco para a sociedade, mas sim para ela própria. Precisa de apoio institucional, da família e do próprio Estado”, ponderou o magistrado.

Segundo a própria defesa, a policial ainda não obteve autorização para sair da função e continuava atuando como agente de polícia.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a servidora já se encontra afastada de suas funções sendo acompanhada pela instituição.

Pelo período de três meses, ela não poderá sair da cidade, somente mediante prévia autorização judicial. Também deverá se apresentar em Juízo quando for notificada durante o andamento do processo. Giovanna foi autuada por lesão corporal.

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