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Polícia recebe novas denúncias contra clínica de influenciadores investigados

Jovem procurou oncologista para descobrir a causa de bolha que surgiu em nariz, enquanto mulher teve formigamento no rosto


			
				Polícia recebe novas denúncias contra clínica de influenciadores investigados
Imagens mostram lesões de paciente que fez lipo de papada, em Goiânia, Goiás. Reprodução/TV Anhanguera

A Polícia Civil recebeu novas denúncias contra a Clínica de Estética Karine Gouveia após o indiciamento dos influenciadores responsáveis pelo estabelecimento. De acordo com a polícia, já passa de 120 o número de ex-pacientes que registraram ocorrência. Entre eles estão uma jovem que já fez duas cirurgias após receber PMMA no nariz, e uma mulher que teve vermelhidão e formigamento no rosto depois de receber a aplicação de óleo de silicone.

“É horrível. Meu emocional está muito abalado. Eu não quero sair de casa, não quero fazer nada. E é terrível, só de pensar é péssimo!”, relatou a estudante.

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Karine Gouveia e Paulo César Dias foram indiciados por nove crimes. Em nota, a defesa de Karine Gouveia disse que respeita as denúncias, mas que a empresária "nunca adquiriu óleo de silicone e PMMA, assim como nunca foi utilizado e nunca anuiu que utilizassem na clínica esses produtos". O g1 fez contato com a defesa de Paulo Cesar dias, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

A jovem, que não quis se identificar, e outras três pessoas apresentaram denúncia à polícia na sexta-feira (28). Em depoimento, ela contou que procurou a clínica em 2018 para uma rinomodelação com ácido hialurônico. Mas, descobriu em 2024, ao aparecer uma bolha parecida com uma espinha no nariz, que recebeu PMMA.

A estudante procurou vários dermatologistas, e até um oncologista, antes de descobrir o que tinha no rosto. O médico pediu um ultrassom que confirmou um acúmulo da substância na ponta do nariz. Em entrevista à TV Anhanguera, ela contou que já passou por duas cirurgias para retirada da substância e que, em breve, passará por mais uma operação.

Uma comerciante, de 55 anos, também procurou a Polícia na sexta-feira (28). A mulher fez o procedimento em 2018. Mas só descobriu que havia recebido PMMA e óleo de silicone por causa da repercussão de outros casos da clínica que apareceram na mídia.

"Depois de um certo tempo, eu senti meu rosto ficar vermelho. Fica formigando, coçando, e eu pensava que era normal. Quando eu peguei o ultrassom, que o médico foi falando, meu chão foi acabando. O meu rosto só tá o silicone, e o silicone é gravíssimo. E se for fazer outro procedimento, corre risco de morte", relatou em entrevista à TV Anhanguera.

Em conversa com o g1, a comerciante disse que está correndo contra o tempo para reparar os danos causados pelo uso de óleo de silicone.

"Ela praticamente tirou o nosso sonho porque, de agora pra frente, a gente não pode fazer mais nada. E eu espero que a justiça seja feita", pontuou.

Entenda o caso

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Oliveira, as investigações tiveram início em abril de 2024, após a primeira paciente denunciar a clínica. Após isso, mais vítimas procuraram a polícia para denunciar terem sofrido diferentes problemas após os procedimentos. Uma vítima chegou a ser intubada após sofrer necrose no nariz.

O casalfoi preso pela primeira vez em dezembro de 2024, mas foi solto em fevereiro após a ministra do Superior Tribunal de Justiça, Daniela Teixeira, considerar que manter o casal preso era “desproporcional”. Eles foram presos novamente em 12 de março, após novas acusações.

Segundo Daniel, Karine e Paulo foram indiciados por oito crimes, incluindo lesão corporal gravíssima, exercício ilegal da medicina, fraude processual e falsificação, além de profissionais da clínica que também faziam parte do inquérito.

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