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Polícia controla nova rebelião em presídio de Goiás; um preso fugiu

Motim é o segundo na Colônia Agroindustrial em quatro dias. Outra ação ocorreu no dia 1º de janeiro e deixou nove detentos mortos e 14 feridos.

Presos da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto fizeram uma nova rebelião na noite desta quinta-feira (4), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A polícia interveio e controlou a situação. Não houve mortos ou feridos, mas um reeducando fugiu. O motim é o segundo na unidade prisional em quatro dias. No último dia 1º, outra ação dos detentos deixou nove mortos e 14 feridos.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que várias equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) e do Choque foram enviadas para controlar a ação. A área em volta da unidade foi isolada por policiais. Conforme agentes da unidade, foram ouvidos diversos disparos na região.

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Em nota, o Governo de Goiás tratou o caso como uma "tentativa de invasão de presos da ala C nas alas A, B e D". Disse que o serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública já monitorava a situação e que "houve tentativa de explosão de uma granada e troca de tiros", situação controlada pelos policiais.

Ainda de acordo com o comunicado, não houve mortos ou feridos, mas um detento conseguiu fugir.

Primeira rebelião

No primeiro motim, presos invadiram alas rivais por meio de um buraco feito na parede de uma das celas, que ficaram destruídas após a ação. Nove pessoas morreram. Na terça-feira (2), a ministra Cármen Lúcia determinou que o TJ-GO realizasse a inspeção no prazo máximo de 48 horas.

Uma comissão composta por integrantes do TJ-GO, do Ministério Público Estadual (MP-GO), da Defensoria Pública e da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás - Seção Goiás (OAB-GO) realizou a vistoria, na quarta-feira (3). O parecer da visita, divulgado nesta tarde, cita uma série de irregularidades.

Após a rebelião e a inspeção, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), pediu uma reunião, "imediatamente", com a ministra Cármen Lúcia, para discutir "ações de longo prazo" sobre o sistema prisional no país. Em entrevista à Radio CBN nesta quinta-feira (4), o político chegou a dizer que podem acontecer novos confrontos a qualquer momento.

O juiz Vitor França Dias Oliviera determinou, na quarta-feira, que os presos que fazem trabalho externo à Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto "estão dispensados de pernoitar e assinar o respectivo livro, pelo prazo máximo de dez dias".

Para viabilizar essa liberação, o magistrado determinou que a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) monitore os detentos por meio de tornozeleiras eletrônicas nesse período. O órgão informou que está "que está trabalhando para atender o Poder Judiciário com a maior brevidade possível".

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