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Perto de novo colapso, governo do Amazonas se reúne com ministério

Justiça determinou a suspensão das atividades não-essenciais no Estado

O governo do Amazonas faz, na manhã desta segunda-feira (4), uma reunião com representantes do Ministério da Saúde para definir ações de combate à pandemia de coronavírus no Estado. Além de reuniões, a agenda prevê visitas às unidades estaduais de saúde que atendem pacientes com Covid-19.

O governo foi notificado no domingo (3) sobre a decisão da Justiça que determinou a suspensão total das atividades consideradas não-essenciais. Em nota, o governo informou que cumprirá a decisão judicial, respeitando o entendimento do Ministério Público do Estado e do Judiciário. No entanto, não há informações detalhadas sobre quando os serviços não-essenciais serão paralisados.

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Ainda no texto, o governo informou que mantém diálogo com os representantes do comércio e serviços para discutir a adoção de medidas para compensar perdas econômicas.

Na noite de sábado (2), a Justiça determinou a suspensão das atividades não-essenciais pelo prazo de 15 dias. Já as atividades consideradas essenciais poderão funcionar desde que adotem medidas que impeçam a aglomeração de pessoas.

No texto, o juiz Leoney Figliuolo Harraquian prevê até mesmo o uso de força policial para "preservar a ordem pública". A multa diária em caso de não cumprimento das medidas é de R$ 50 mil, que será aplicada ao governador Wilson Lima.

Situação crítica

O Amazonas já registrou mais de 5,3 mil mortes e 200 mil casos confirmados de Covid-19. No domingo (3), Manaus bateu recorde de hospitalizações por Covid-19: foram registradas 159 internações em um único dia, maior número desde o início da pandemia, quando a cidade sofreu colapsos no sistema de saúde e funerário.

O governo do Estado está reconfigurando a rede de saúde para enfrentar a pandemia, inclusive prevendo o uso de maternidades para tratar os pacientes. É o caso do Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu, que deve começar a receber doentes a partir da próxima semana. A medida gerou protestos do Sindicato dos Médicos do Amazonas.

As câmaras frigoríficas, usadas para armazenar os corpos de mortos durante o primeiro pico da doença , voltaram a ser instaladas nos hospitais.

A alta de casos de Covid-19 em Manaus também fez com que a prefeitura da cidade precisasse preparar novas áreas em cemitérios para enterrar os mortos vítimas da doença. Segundo a Prefeitura de Manaus, a média de enterros diários na cidade aumentou de setembro para cá, passando de 30 para 45 sepultamentos.

Fechamento do comércio

O governador Wilson Lima já tinha tentado fechar, sem sucesso, o comércio no Estado. Ele havia publicado um decreto que impedia atividades consideradas não-essenciais que entraria em vigor em 26 de dezembro.

No entanto, uma multidão foi às ruas para protestar contra o fechamento das lojas. Empresários e comerciantes criticaram governo por ter publicado decreto durante vendas de fim de ano. O trânsito chegou a ser isolado nos arredores da casa do governador, após manifestantes ameaçarem depredar o local.

Com a pressão exercida pelos comerciantes, o governador recuou e liberou o funcionamento das atividades não essenciais, com apenas algumas restrições de horário.

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