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Perícia encontra veneno de rato em comida que matou dois sem-teto em SP

José Conceição e Vagner Oliveira morreram na terça (21) em Itapev; dois adolescentes foram internados.

Perícia da Polícia Civil constatou que a comida entregue a dois sem-teto e um cachorro, em Itapevi, na Grande São Paulo, tinha veneno de rato. O delegado Aloysio Mendonça Neto investiga a motivação das mortes.

As vítimas passaram mal após comer o alimento. À reportagem, o delegado confirmou que laudo encontrou "terbufos, um componente altamente tóxico, usado na fabricação do famoso 'chumbinho'" em algumas marmitas e no estômago do cão.

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Os dois sem-teto que morreram após comerem marmitas doadas por voluntários em um posto de combustíveis abandonado em Itapevi tiveram dor de barriga e espumaram pela boca, segundo duas testemunhas. José Luiz de Araújo Conceição, de 61 anos, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37, morreram no dia 21 de julho.

Desde quarta (22), a investigação tem ouvido os voluntários do grupo responsável pela produção e distribuição das marmitas. Eles aparecem em vídeo gravado por câmera de segurança. Na quarta, uma mulher foi à delegacia e contou que a família dela também comeu a mesma comida e não passou mal. Ela foi liberada em seguida. Nesta quinta (30), mais quatro voluntários estavam sendo ouvidos pela polícia.

Segundo as testemunhas, José se queixou de dor de barriga após comer a marmita, e Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira estava espumando pela boca.

"Seu José estava se sentindo muito mal, com muita dor na barriga", disse o comerciante José Jacob, vizinho do posto de combustíveis, e que conhecia o morador de rua havia cinco anos.

"Ele [Vagner] estava sentado com a gente aqui, conversando normalmente. Ele deitou e começou a espumar pela boca. Falei: 'vamos pedir ajuda, pedir socorro, alguma coisa'", disse Cleber Viginoski, que também é morador costuma dormir no posto de combustíveis onde os outros sem-teto estavam.

Adolescentes e cão

Além dos dois moradores de rua mortos, o cachorro que estava com eles também morreu após comer a comida da marmita.

Um comerciante que passava por perto também recebeu as marmitas, mas não comeu na hora. Ele levou para casa e entregou para a mulher, uma moça de 17 anos, e para o filho de 11 anos. Os dois adolescentes comeram o alimento, passaram mal e foram internados em estado estável em um hospital da cidade.

A mulher que prestou depoimento à polícia na quarta (22) não teve a identidade divulgada. Segundo os policiais, ela se apresentou espontaneamente na delegacia, após identificar que o carro dela apareceu em imagens divulgadas pela investigação.

O vídeo mostra veículos e voluntários doando marmitas aos moradores, que depois morreram após comer o alimento. Eles moravam no posto abandonado na Rodovia Engenheiro Renê Benedito da Silva, em Itapevi.

Investigação

O delegado responsável pela investigação quer ouvir mais voluntários conhecidos por doarem comida na cidade e aguarda o resultados dos exames necroscópicos, que irá apontar a causa das mortes.

"Tem comida de uma semana que está lá com eles. Pode ser essa comida estragada, que pode ter causado esse óbito, assim como pode ser uma contaminação proposital, um envenenamento. Só os laudos vão ajudar a dar uma resposta", diz Aloysio Ribeiro, delegado de Itapevi.

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