Uma estudante da Escola Professsora Fontainha de Abreu, no bairro do Cordeiro, zona oeste do Recife (PE), foi atingida no olho por uma bala de gel disparada por um grupo de jovens. Eles teriam subido no muro da instituição de ensino nessa segunda-feira (9/12).
A aluna, de 15 anos, está no 8º ano do ensino fundamental e foi identificada como Dafne. Ela estava dentro da sala de aula quando foi surpreendida por um grupo de meninos. A jovem precisou ser encaminhada para Fundação Altino Ventura para receber atendimento médico.
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Dafne relatou ardor e dor em um dos olhos, além de ter ficado com dores de cabeça durante o dia.
Armas de gel são uma “febre”
O uso de armas de gel se tornou uma febre nas periferias do Grande Recife e diversos moradores têm relatado o receio de serem atingidos durante uma das “guerras” promovidas entre os grupos. Pelo menos 50 pessoas já ficaram feridas com este material.
As “guerras” de armas de gel são marcadas através das redes sociais por jovens e, em alguns casos, cerca de 70 pessoas participam da “brincadeira” de uma vez só.
No dia 25 de novembro, uma "guerrinha" entre jovens com arma de bolinhas de gel resultou em uma briga que deixou uma pessoa morta no Córrego do Abacaxi, em Olinda, no Grande Recife.
Diante disso, um Projeto de Lei foi apresentado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para proibir a comercialização e uso das chamadas "gel blasters", ou "armas de gel", no estado.
Nessa terça-feira (10), Paulista se tornou a primeira cidade de Pernambuco a proibir as armas de bolinhas de gel. Agora, os locais que vendem este tipo de item estarão sujeitos a a sanções, suspensa do alvará de funcionamento e multas.
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