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Paulo Marinho chega para acareação com Flávio Bolsonaro

Depoimentos estão marcados para a sede do MPF, que acredita que um dos dois mentiu sobre suposto vazamento da Operação Furna da Onça

Está prevista para a tarde desta segunda-feira (21) a acareação entre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o empresário Paulo Marinho, sobre o suposto vazamento da Operação Furna da Onça, em 2018. A acareação é na sede do Ministério Público Federal, no Centro do Rio.

O MPF marcou a acareação porque considera que um dos dois mentiu em depoimento sobre suposto vazamento da operação, que investiga um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa (Alerj) ligado ao ex-governador Sérgio Cabral, preso e condenado a quase 300 anos de cadeia.

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Marinho disse que ouviu de Flávio Bolsonaro que um delegado da Polícia Federal vazou a informação sobre a operação. O senador nega.

O empresário chegou por volta das 14h30 e falou brevemente com jornalistas: "Com certeza alguém mentiu, né? E não fui eu".

A defesa de Flávio Bolsonaro tem dito, desde quando ele foi intimado, que o senador não vai comparecer porque teria a prerrogativa de marcar horário e local. O MPF entende que não, que ele tem que comparecer e só pode se ausentar se apresentar um atestado médico.

O Ministério Público Federal ainda não se posicionou sobre uma possível ausência de Flávio Bolsonaro, mas há uma ideia de ir até o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar uma punição ao senador, segundo apurou a TV Globo.

Flávio Bolsonaro não era investigado na Furna da Onça, mas foi na operação que apareceu um relatório de inteligência do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre uma movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. O relatório acabou sendo usado pela investigação da "rachadinha".

TRF se manifesta a favor

Na sexta-feira (18), o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) se manifestou a favor da acareação, após ser consultado pelo MPF, porque há um habeas corpus que impede o advogado Victor Granado de ser ouvido.

O desembargador Paulo Espírito Santo alegou que a medida serve para proteger o sigilo advogado cliente, já que Victor era advogado de Flávio, mas não impede que os demais personagens da investigação falem sobre ele.

Segundo o empresário Paulo Marinho, Flávio Bolsonaro contou que Victor Granado soube da operação com antecedência por um delegado da Polícia Federal e o avisou.

O desembargador do TRF2 diz que a acareação marcada pelo Ministério Público Federal tem grande importância para apuração dos supostos ilícitos cometidos e não há nada na decisão dele que a impeça de acontecer.

Caso das rachadinhas

Na quarta-feira passada (16), o desembargador Fábio Dutra, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, negou recurso da TV Globo e manteve a liminar que proíbe a emissora de divulgar informações e documentos sob segredo de Justiça de outro inquérito, o da "rachadinha", conduzido pelo Ministério Público do Rio.

A liminar foi concedida no dia 4 de setembro ao senador Flávio Bolsonaro, o principal investigado do inquérito, pela 33ª Vara Cível do Tribunal.

A Globo afirma que a decisão judicial foi um cerceamento à liberdade de informar, uma vez que a investigação é de interesse de toda a sociedade. A Globo está avaliando as providências legais cabíveis.

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