O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), admitiu o uso de caixa 2 com recursos da JBS em campanha eleitoral para deputado federal em 2014 e chegou a um acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República) para encerrar as investigações se declarando culpado e pagando R$ 189 mil em troca do arquivamento da ação. O acordo agora precisa de homologação no STF (Supremo Tribunal Federal).
O anúncio do acordo foi feito pela defesa do ministro em nota divulgada hoje. Segundo o texto assinado pelos advogados Daniel Leon Bialski e Adão Paiani, Onyx Lorenzoni vai pagar esse valor com "recursos que buscará através de empréstimo bancário".
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"Afirmamos que nosso cliente decidiu procurar as autoridades com a intenção de colaborar e dar um desfecho final ao processo. Recordamos também que, quando a delação da JBS veio a público, o Deputado Onyx desconhecia a origem do recurso", disse a defesa.
Leia a íntegra da nota da defesa de Onyx Lorenzoni
A defesa do Deputado Federal Onyx Lorenzoni firmou acordo de não-persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele admitiu o recebimento de doações em sua campanha eleitoral para Deputado Federal e pagará R$ 189 mil como prestação pecuniária, recursos que buscará através de empréstimo bancário. Afirmamos que nosso cliente decidiu procurar as autoridades com a intenção de colaborar e dar um desfecho final ao processo. Recordamos também que, quando a delação da JBS veio a público, o Deputado Onyx desconhecia a origem do recurso.
Ademais, diante da nova legislação processual e com a intenção de solucionar isso de uma vez por todas, foi postulado junto à Procuradoria-Geral da República o acordo de não-persecução penal. Agora, esperamos que o Supremo homologue o acordo e a causa seja extinta.