Goiânia – A fazendeira Wilma Xavier Pereira Silva, de 67 anos, que morreu carbonizada quando tentava apagar uma queimada em sua propriedade, chegou a gritar por socorro. Foi o que disse o marido dela, de 74 anos, em depoimento à Polícia Civil de Goiás (PCGO).
O caso aconteceu na tarde da última quarta-feira (18/9), em Itapaci, no centro goiano.
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De acordo com o marido, o fogo atingiu a fazenda do casal e Wilma pegou baldes de água e foi para o pasto, na tentativa de ajudá-lo a combater as chamas, que já se espalhavam com rapidez. Depois disso, o homem contou que ouviu os gritos da esposa, foi até o local, porém, as chamas estavam muito altas e os galhos das árvores estavam caindo. As informações são do g1.
Em busca de socorro, o homem disse que foi até a cidade, distante cerca de 8km da fazenda. Já em Itapaci, ele acionou a Polícia Militar, mas ao retornar com o reforço para fazenda, encontrou a mulher morta, carbonizada.
Incêndio
Ainda segundo o depoimento do marido, o casal morava em um imóvel em Itapaci, mas costumava passar o dia na fazenda. No dia do incêndio, ao chegar na propriedade, o homem não observou nenhum foco de fogo, mas por volta das 11h30, viu as chamas a cerca de 80 metros da casa.
O marido disse que inicialmente tentou controlar o fogo com uma mangueira, pois as chamas se aproximavam de um transformador. Em seguida, usou folhas de guariroba, mas sem sucesso. Foi então que sua esposa decidiu ajudá-lo, conforme descrito em seu depoimento.
De acordo com a Polícia Militar, a equipe foi acionada inicialmente para atender uma ocorrência de desaparecimento no contexto do incêndio, mas, a caminho do local, foram informados sobre a morte da fazendeira. A área foi isolada pela PM, e o Corpo de Bombeiros foi chamado. O Instituto Médico Legal (IML) de Ceres também foi acionado para recolher o corpo e realizar a perícia no local. A Polícia Civil continua investigando o caso.
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