São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) cobrou nesta quarta-feira (29) mais investigação para decidir se vai ou não oferecer denúncia contra o casal que esqueceu o menino Apollo Gabriel Rodrigues, de 2 anos, dentro da van escolar na capital paulista. A criança morreu no dia 14, após ficar 6 horas trancada no veículo.
O motorista da van escolar Flávio Robson Benes, de 45 anos, e sua monitora Luciana Coelho Graft, de 44, foram indiciados pela Polícia Civil por homicídio doloso – o crime mais grave que poderia ser atribuído ao caso. Os dois, que chegaram a ser presos em flagrante, respondem à investigação em liberdade e ainda não foram acusados pelo MPSP.
Para a promotora de Justiça Débora Victor de Andrade, ainda faltam “diligências imprescindíveis” para sustentar uma acusação formal contra o casal. No inquérito, a Polícia Civil ainda não apresentou qual foi o resultado da perícia na van escolar nem o laudo necroscópico da vítima – documentos que ajudam a entender a causa da morte do menino Apollo e a dinâmica dos fatos.