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Motoboy que sofreu ataque racista é contratado em agência de publicidade

Duas semanas após ouvir que 'não tinha nem onde morar', Matheus trocou de emprego e ganhou R$ 206 mil

Matheus Pires Barbosa, o entregador que trabalhava para aplicativos de serviços de alimentação e sofreu injúria racial em um condomínio de casas em Valinhos (SP), foi contratado por uma agência de publicidade.

O anúncio foi feito em sua conta da rede social Instagram. Na postagem, o jovem marca o empreendedor e influenciador digital, Rapha Avellar, dono da empresa. Logo em seguida, Avellar publicou em sua própria conta "Seja bem vindo". Confira na imagem abaixo.

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Em nota, a empresa afirmou que Matheus Pires começa a trabalhar na próxima segunda-feira (17), e que atuará "ao lado da equipe de criação da agência, mas especificamente na função de editor de vídeos".

Internautas também se mobilizam e criaram uma 'vaquinha' on-line para ajudar Matheus. Nesta sexta-feira (14), a ação já contava com 3.853 apoiadores e havia arrecadado R$ 206,2 mil. Segundo os organizadores, o objetivo é auxiliar na compra de uma casa e nos investimentos de seus estudos futuros.

O caso

Um vídeo com Matheus Pires Barbosa sendo agredido por ofensas racistas foi divulgado na internet no dia 7 de agosto. O caso aconteceu no dia 31 de julho, no bairro Chácaras Silvania. No registro, o agressor diz que ele tem "inveja disso aqui", apontando para a própria pele.

Durante a discussão, o rapaz ainda ofende o entregador, o chamando de "semianalfabeto"; repete que ele tem inveja da vida que as pessoas que moram no condomínio dele têm; e diz que o profissional não tem onde morar nem "nunca vai ter" nada do que ele estava mencionando. O vídeo foi gravado por um vizinho.

O pai informou à EPTV, afiliada da TV Globo, que o filho tem esquizofrenia e que, "se instado, responderá na instância devida". A polícia informou que o rapaz ainda não apresentou advogado para o caso, uma vez que a vítima não fez representação contra ele até esta publicação.

De acordo com o boletim de ocorrência, o pai do agressor comprovou o tratamento de saúde mental do filho. Contudo, a polícia afirma que não possui este documento.

Segundo a Polícia Civil, será requisita a avaliação sobre sanidade mental de homem que humilhou motoboy. "Assim que todas as provas testemunhais e periciais forem colhidas, o delegado representa ao juiz pela instalação de incidente de insanidade mental. Aí o juiz concorda ou não", explicou o delegado Luís Henrique Apocalypse Joia.

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