Usando moedas de 5 centavos a 1 real , uma moradora do Edifício JK, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, decidiu pagar a taxa de condomínio do local, no valor de R$ 835, após a administração do prédio exigir que o pagamento fosse feito, exclusivamente, em dinheiro. O caso aconteceu na segunda-feira (7).
Em entrevista ao g1, Danielly Rocha, que mora no prédio há cerca de sete anos, disse que tomou a decisão como forma de protesto. Além dela, outro morador também teria realizado o pagamento com moedas.
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"Isso pra mim foi tipo cúmulo do absurdo. É inviável e perigoso pra gente, aqui do prédio, sair no horário comercial, ir lá e sacar o dinheiro, que é uma quantia considerável. Não faz sentido. Sem falar que o dinheiro vivo dificulta o controle financeiro e abre margem para irregularidades na prestação de conta. Isso bota em cheque até a intenção por trás dessa exigência, né? Então essa foi a maneira que eu encontrei e demonstrar o quanto essa situação toda é absurda", contou.
Para conseguir reunir as 1.663 pratinhas usadas no pagamento, a engenheira eletricista, de 30 anos, contou com uma "força-tarefa" de pessoas próximas.
"Deu um pouquinho de trabalho. Foram vários cofrinhos rachados, na verdade. Amigos do trabalho também me ajudaram bastante. Foi uma ação coletiva. Todo mundo se mobilizou para conseguir o máximo de moedas pequenas possíveis."
O g1 entrou em contato com a administração do edifício, porém não teve retorno até a última atualização desta reportagem.