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Modelo alagoana chora antes de internação e evita falar sobre a família

Com carreira internacional, Eloísa Pinto Fontes tem 26 anos e sumiu quando estava em Nova Yorque

A modelo alagoana Eloisa Fontes, encontrada dentro do Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, chorou antes de internação e evitou falar sobre a família após o resgate. A jovem estava desaparecida há um ano e foi encontrada desorientada. O empresário dela, no entanto, informou que a modelo vem passando por um problema pessoal.

Na segunda-feira, dia 5, um dia antes de a jovem de 26 anos ser encontrada por uma equipe da Operação Ipanema Presente, um morador de rua, chamado Antônio Carlos e que é biólogo, informou aos policiais que estava com a alagoana e que ela havia sumido. Sem muitas informações como nome e idade, muito menos que se tratava de uma modelo, a demanda foi passada para assistente social local, Adriana Valentim, que pediu ajuda aos outros moradores de rua que conhecia para encontrar pistas da jovem.

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No dia seguinte, dia 6, um deles informou que a viu perambulando e que foi até o Morro do Cantagalo. À tarde, uma moradora da comunidade informou que a jovem estava no interior da localidade e, assim, os agentes foram resgatá-la

- A pessoa que nos passou a informação nos acompanhou até o acesso da comunidade. Ao chegarmos lá, ela foi trazida para o lado de fora da comunidade. De imediato, ela se recusou, não queria descer para falar conosco e nem vir até a base. Ela só veio porque confiou na pessoa com quem ela se hospedou (o ex-namorado). Ela já estava vestida, porque ele emprestou uma camiseta para ela, e usava chinelos - conta a subtenente Elizabeth Viveiros, de 42 anos.

O sargento David Gomes, de 47 anos, policial que a convenceu a entrar no hospital onde foi internada, conta que o trabalho foi delicado. Eloisa não queria entrar na van para onde foi levada a fim de conversar com uma assistente social. Ao perceber que uma policial havia ficado com sua mochila, reclamou que havia sido roubada. Foi uma deixa que Gomes aproveitou:

- Ela disse ?olha, ela roubou a minha bolsa?. Brinquei com ela, disse que a gente iria fazer uma ocorrência na delegacia. Ela confiou em mim, pegou na minha mãe e fomos de carro até o Pinel (Instituto Philippe Pinel). Ela resistiu para sair da van, identificou o local, sabia o que estava acontecendo. Eu falei que ela estava precisando de ajuda, que o médico iria conversar com ela. Ela disse que não queria ficar internada. Falei que era apenas para ela conversar e ir embora e ela respondeu ?então vamos? - contou o sargento.

Ao todo oito pessoas, sendo sete agentes e uma assistente social participaram do resgate e internação da modelo.

Jovem evita falar da família

Eloisa evitou falar sobre o seu passado ou abrir a sua vida particular. Mãe de uma menina de 7 anos, que vive fora do Brasil, a jovem tem uma tatuagem com o nome da criança num dos dedos. A menina é fruto de um relacionamento da brasileira com o modelo e produtor executivo russo Vivien Birleanu, que é conhecido no mundo da moda como Andre Birleanu, de 42 anos. Os dois se conheceram em 2012, em São Paulo, e se casaram em 2014.

Enquanto era encaminhada para o hospital, a modelo demonstrou sensibilidade quando o assunto foi abordado pelos policiais. No entanto, ela não quis conversar quando perguntada sobre como era a sua relação com a filha e o restante da família.

- Dá para perceber que ela não gosta de falar muito do passado. Nem da filha e nem da situação que ela se encontrava lá em Nova York. Ela ficava sensibilizada ao tocar no assunto. Não falou nada da família, tentamos e nada - diz a subtenente Viveiros.

Todas as informações obtidas pela polícia vieram através da assistente social Adriana Valentim, que entrou em contato com a mãe da modelo. Ela não vive no Rio, mas virá para capital fluminense quando a filha for liberada pelos médicos. Por enquanto, não há previsão para que isso ocorra.

- O combinado é que eu sigo responsável pela Eloisa aqui e vou informando a família sobre a situação. A mãe só voltará para buscá-la - diz o amigo da família.

Operação Ipanema Presente é um programa do Governo do Estado do Rio. Além de trabalhar pela segurança pública dos bairros da capital, eles também prestam atendimento social, principalmente em casos de desaparecimento, como o de Eloisa Fontes. Até o momento, o projeto já prestou 63.948 atendimentos assistenciais e ajudou no resgate de 190 desaparecidos, tanto brasileiros como estrangeiros.

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