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HOME > notícias > BRASIL

Ministro diz que 'tudo correu como deveria' no casamento da filha após protestos

Houve confronto entre a Polícia Militar e manifestantes; noiva falou em 'preço da democracia'

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou neste sábado (15) que o casamento da filha Maria Victoria, que é deputada estadual do Paraná pelo Partido Progressista (PP), "correu como deveria".

O evento realizado na noite de sexta-feira (14), em Curitiba, foi alvo de protesto, com "chuva de ovos". Houve inclusive um confronto entre a Polícia Militar (PM) e os manifestantes.

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Cerca de mil convidados foram ao casamento, sendo que a capacidade do Palácio Garibaldi é para 500 pessoas. O local é tombado pelo Patrimônio Histórico do Paraná, e as obras para a festa começaram antes de uma autorização formal.

"Nós estamos em uma democracia. Nada do que estava previsto deixou de acontecer no casamento a não ser que a noiva queria ir a pé da Igreja do Rosário ao Palácio Garibaldi, mas tudo correu como deveria e, evidentemente, a pré-candidatura da vice-governadora Cida Borghetti [PP] ao Governo do Paraná foi o motivo da reação da esquerda nesse momento", disse o ministro. Cida Borghetti é esposa de Ricardo Barros e mãe de Maria Victoria.

Por meio de nota, Maria Victoria afirmou, assim como pai, que "tudo transcorreu dentro da normalidade". A deputada lamentou as agressões físicas e verbais aos convidados e afirmou que é o "preço da democracia".

Leia a nota de Maria Victoria na íntegra

"Tudo transcorreu dentro da normalidade na cerimônia religiosa e na recepção aos convidados. Apenas o trajeto que os noivos fariam a pé da Igreja do Rosário ao Palácio Garibaldi foi alterado pela ação dos manifestantes.

Lamentamos as agressões físicas e verbais a alguns convidados, porém é o preço da democracia.

A pré-candidatura de Cida Borghetti ao Governo do Paraná foi a motivação dos protestos incentivados e financiados pelos partidos e sindicatos de esquerda."

PM fala em policial ferido

Neste sábado, a PM informou à RPC que, "em face das manifestações agressivas", determinou uma concentração maior de policiais militares para a segurança dos participantes do protesto e para garantir os direitos constitucionais da liberdade de ir e vir e de crença e religião.

Segundo a PM, a postura dos manifestantes justificou a presença policial e um militar estadual foi ferido no rosto. Ele foi atingido, de acordo com a PM, por objetos arremessados por manifestantes.

O que dizem a Sociedade Garibaldi e o Governo do Paraná

Walter Pretruzziello, diretor da Sociedade Garibaldi, afirmou que a estrutura começa a ser desmontada neste sábado.

Conforme Walter Pretruzziello, a Sociedade Garibaldi vai aguardar uma notificação com o valor da multa. A partir de então, analisará jurídica e administrativamente quais os passos que podem ser tomados em relação ao valor cobrado.

O diretor da Sociedade ainda informo que na quinta-feira (13) o Ministério Público do Paraná (MP-PR) esteve no local e verificou que a estrutura provisória não causava danos ao patrimônio.

A previsão do governo estadual é de que a estrutura seja totalmente removida em quatro dias.

Haverá multa pela falta de licença prévia, de acordo. Além disso, se tiver dano material ao prédio, o valor dela poderá aumentar ou uma segunda multa poderá ser aplicada.

O governo estadual ainda informou que uma equipe técnica vai até o local, depois que a estrurura for desmontada, para verificar se aconteceram danos materiais.

A confusão

Policiais militares usaram cassetetes, balas de borracha e bombas de gás contra os manifestantes, que, por sua vez, jogaram pedras e xingaram os policiais.

O ato começou por volta das 18h30 de sexta, quando os convidados ainda chegavam para a cerimônia, que ocorreu na Igreja do Rosário, no Centro da capital paranaense.

O protesto foi organizado pelas redes sociais e teve a participação de sindicalistas. No começo da cerimônia religiosa, os manifestantes gritavam palavras de ordem. O ato era pacífico.

A PM acompanhou o protesto. Segundo a corporação, os policiais já estavam na região central, reforçando o policiamento da área. A assessoria da PM informou que ao perceber o protesto, os policiais se deslocaram até a igreja.

Na saída dos convidados da igreja, os manifestantes jogaram dezenas de ovos contra os participantes, incluindo a noiva e os pais dela. Os convidados precisaram ser escoltados pela PM, para irem até o Palácio Garibaldi, que fica a poucos metros da igreja.

A polêmica

O local da festa foi alvo de uma polêmica durante a semana. Para a recepção dos convidados, a organização mandou construir uma estrutura metálica em frente ao Palácio Garibaldi. Porém, a montagem não tinha autorização dos órgãos que acompanham a situação de prédios tombados.

Após uma vistoria, a Secretaria de Cultura do Paraná liberou a festa, mas disse que deve multar a Associação Giuseppe Garilbaldi, dona do prédio tombado, pois a lei que rege a proteção desses edifícios proíbe qualquer mudança nas fachadas sem autorização prévia.

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