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Mil pessoas foram vítimas de balas perdidas nos últimos 6 anos no RJ

Levantamento do Instituto Fogo Cruzado revela que a maior parte das vítimas foi atingida durante ações ou operações policiais

Levantamento inédito do Instituto Fogo Cruzado constatou que mil pessoas foram vítimas de balas perdidas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro de 2016 a 2022. Entre as vítimas, 229 morreram e 771 ficaram feridas. Pior ano da série histórica foi em 2018, quando a região esteve sob Intervenção Federal.

Um relatório divulgado este mês reuniu dados de julho de 2016 até novembro de 2022. Só em 2022 foram 20 mortos e 62 feridos até que fosse alcançado o número de mil pessoas..

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Enquanto isso, 2018 registrou o maior número de vítimas do levantamento: 252 pessoas foram vítimas de balas perdidas, entre elas, 47 mortas e 205 feridas. A Região Metropolitana do Rio vivia o período de Intervenção Federal, que durou 10 meses, em 2018.

A diretora de Dados e Transparência do Instituto Fogo Cruzado, Maria Isabel Couto, ressalta que a maioria das vítimas foram atingidas por balas perdidas em operações policiais. Das mil vítimas, 624 foram baleadas na presença de policiais e 162 delas morreram.

“As ações e operações obedecem a uma lógica de conflito. As polícias não estão preparadas para evitar conflitos e isso se reflete no número elevado de vítimas de balas perdidas. Foram nove meses sem um plano de redução da letalidade policial desde que o STF determinou a elaboração de um projeto que visasse a redução de mortes pelos agentes do Estado”, afirmou.

Ainda de acordo com o levantamento, 108 pessoas foram vítimas de bala perdida enquanto estavam em casa (33 mortos e 75 feridos).

Os adultos são os mais afetados, representando 688 baleados entre as 1.000 vítimas. A violência armada, no entanto, também atinge os menores de idade. Entre a população com idade inferior a 18 anos, 87 crianças e 92 adolescentes foram vítimas de balas perdidas. Desse número, 21 crianças e 27 adolescentes não resistiram aos ferimentos e morreram.

Com apenas 7 anos, o menino Ítalo Augusto, é um exemplo de como a as balas perdidas afetam crianças. Em 2020 Ítalo foi atingido por uma bala perdida enquanto brincava na frente de casa, em São João do Meriti, na Baixada Fluminense.

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