Goiânia – Uma menina de 2 anos de idade está internada na unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica de um hospital de Goiânia depois de ser atropelada em Goianira, na região metropolitana da capital. Havilla Vitória dos Santos Costa foi atingida na rua de casa, por uma motocicleta, no último domingo (19/6).
A menina está no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). De acordo com a unidade de saúde, a menina “está com o estado de saúde geral grave, respirando com ajuda de aparelhos”.
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De acordo com a Polícia Militar que a pessoa que um adolescente atropelou Havilla enquanto fazia manobras na rua, em alta velocidade. Ele ainda teria ameaçado os familiares da menina. O dono da moto é um jovem de 20 anos, que admitiu ter entregado o veículo a uma pessoa não habilitada. Segundo os familiares da vítima, a moto era nova e ainda não tinha placa.
Coma
Mãe de Havilla, Aline dos Santos disse que a menina está em coma induzido para não sentir dor. “O médico falou que, em três ou quatro dias, poderá ver como vai fazer sobre o traumatismo dela, se vai operar ou não”, afirmou ela, indignada, à TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás. “Quero justiça, que ele pague, porque amanhã ou depois, ele solto, vai ficar fazendo vítimas”.
Enquanto chorava, a avó de Havilla, Rosimar dos Santos, lembrou ter ficado desesperada ao ver a moto se aproximando da neta sabendo que não teria tempo de impedir o acidente. “Escutei o barulho da moto. No que levantei e olhei, ela estava lá. Falei: ‘Meu Deus, não vai dar tempo, Havilla!’. Eu gritei”, disse.
De acordo com a Polícia Civil, o adolescente suspeito de provocar o acidente se apresentou na delegacia, na terça-feira (21/6), foi ouvido e liberado. As investigações continuam.
Manobras
Informações de testemunhas levantadas pela Polícia Militar confirmaram que o adolescente é conhecido na região e estava empinando a moto, pilotando sobre apenas uma roda, no momento em que atropelou a criança.
O dono da moto foi localizado no mesmo dia do acidente, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por lesão corporal culposa, por emprestar o veículo a um adolescente sem habilitação para pilotar. A motocicleta envolvida no atropelamento foi apreendida.
O Metrópoles não encontrou contato do adolescente e do dono da moto para se manifestarem, já que os nomes delas não foram divulgados pela polícia, mas o espaço segue aberto para manifestações.
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