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Maia diz que câmara votará MP de vacina na quinta sem exigência de consentimento

Relator do texto na Câmara disse que incluiria tema na medida provisória. Governo defende que vacinados assinem termo de responsabilidade

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira (15) que a medida provisória que prevê a compra de vacina contra a Covid-19 pelo programa internacional Covax Faciliy será votada na quinta (17) - sem a exigência de que os vacinados assinem um termo de responsabilidade.

Pela manhã, o relator da MP na Câmara, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), informou que a exigência do termo seria incluída no texto que tramita no Congresso. A declaração foi dada após reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

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Maia disse que conversou com Zuliani - ambos são do mesmo partido - e que, se quiser, o governo terá de enviar essa proposta como uma emenda. A medida é defendida por Bolsonaro, que chegou a dizer na segunda (14) que incluiria esse termo de responsabilidade em uma nova MP.

"Esse não é um tema da Câmara, esse tema veio do governo. Se o governo tiver interesse, apresente a emenda por um deputado, faça o destaque e tente ganhar no plenário. Não pode o relator da Câmara assumir a responsabilidade sobre um tema que nós não temos convencimento que é o caminho correto, para aprovação dentro da medida provisória", afirmou Maia.

No fim da tarde, o repórter da GloboNews Nilson Klava também ouviu do próprio deputado Zuliani que a regra não seria mais incluída na MP que já tramita, relacionada ao consórcio Covax Facility.

Covax Facility é um programa global coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19. A coalizão envolve mais de 150 países, e a adesão do Brasil será prevista na MP.

A MP relatada por Zuliani está na pauta desta terça da Câmara dos Deputados. O parlamentar espera aprovar o novo relatório até quinta-feira (17). Epidemiologistas criticaram a exigência do termo e afirmaram que "parece que o presidente não quer que a vacina aconteça".

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