Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Mãe diz que professora cortou língua de criança como castigo em creche

Caso ocorreu no bairro de Dom Avelar, em Salvador, na terça-feira (13)

A mãe de um menino de quatro anos que estuda em uma escola privada do bairro de Dom Avelar, em Salvador, acusa a professora do garoto de ter cortado a língua dele com uma faca como forma de castigo. A dona de casa Joátila Bispo disse ao G1, nesta segunda-feira (18), que a suposta agressão aconteceu na terça-feira (13), após o menino ter mostrado a língua para a mulher.

A mãe afirma que, inicialmente, o menor contou à irmã e a uma tia que teve a lesão após bater a cabeça em uma mesa. Depois, a criança teria mudado a versão e revelado que foi a professora que o agrediu.

Leia também

Joátila Bispo registrou queixa na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra Criança e Adolescente (Derca) na terça e prestou depoimento à polícia no domingo (17). O G1 tentou contato com a creche onde ocorreu a suposta agressão, mas as ligações não foram atendidas.

Segundo a delegada da Derca Ana Cricia Macêdo, a delegada plantonista Cintia Ilmara, que não foi localizada na delegacia nesta segunda (18), está responsável por apurar a agressão ao garoto. A polícia ainda investiga as causas da lesão e a professora não foi ouvida até esta segunda-feira.

"Ele [menino] disse que deu língua a ela e ela cortou a língua dele. Ela [professora] também teria ferido ele na orelha, apertando a orelha com a unha", conta a mãe.

Joátila Bispo afirma que não estava em casa no dia da agressão. A irmã mais velha do menor foi buscá-lo na escola, quando o garoto mostrou a lesão na língua e contou que tinha batido a cabeça na mesa.

Ao chegar em casa, o menino disse a mesma versão à tia, irmã da mãe. "Minha irmã achou estranho e foi atrás da professora. Ela [professora] falou que não sabia de nada [sobre a lesão]", conta a dona de casa.

Joátila diz que o menino foi levado pela tia para uma unidade de emergência em São Marcos, onde uma médica orientou a encaminhar a criança para um hospital, porque o corte era profundo.

A mãe conta que então levou o menor para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde ele passou por uma pequena cirurgia, levou três pontos e foi liberado. A criança também passou por exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT), segundo a dona de casa.

A mãe também acusa a professora de ter trocado o uniforme da criança, que pode ter ficado suja de sangue, a fim de ocultar a agressão. "Trocaram o uniforme dele, com certeza. Porque deve ter melado de sangue. O tamanho é diferente, é maior", diz Joátila. A dona de casa afirma que a professora constrangeu o menor para que ele não contasse à família sobre a agressão. "Ela meteu medo no menino", denuncia.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas