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Justiça manda prender bombeiro que atirou em atendente do McDonald's na Taquara

Decisão é do juiz Gustavo Gomes Kalil, do 4º Tribunal do Júri

O juiz Gustavo Gomes Kalil, do 4º Tribunal do Júri, determinou a prisão do sargento-bombeiro Paulo César de Souza Albuquerque, que atirou em um atendente do McDonald's na Taquara, na Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu no dia 9, e segundo um amigo do bombeiro não foi acidental.

Até a última atualização desta reportagem, o bombeiro ainda não tinha sido localizado. Policiais apreenderam o Mercedes onde Paulo estava no dia da agressão.

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Carlos Felipe da Silva Brasil, amigo de Paulo César, foi ouvido dois dias depois na 32ª DP (Taquara) e contou que, ao entrar na lanchonete, o bombeiro agrediu o atendente Mateus Domingues Carvalho mais uma vez. O rapaz se defendeu. E, em seguida, o bombeiro atirou e depois deixou o local.

Carlos Felipe é o homem de casaco laranja que, nas imagens, aparece acompanhando Paulo César. Ele e a mulher — que também prestou depoimento — estavam de carona com o sargento do Corpo de Bombeiros.

O atendente Mateus, atingido na barriga, continua internado em estado estável no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. Segundo a família, Mateus perdeu um dos rins e passará por uma cirurgia para a reconstrução de parte do intestino.

Dentro da lanchonete, nova agressão e o disparo

Segundo policiais, a versão de Carlos Felipe contradiz a versão apresentada pela defesa do bombeiro de que o tiro que atingiu o atendente Mateus foi acidental. O amigo contou que tentou impedir que Paulo César "fizesse uma besteira", quando ele entrou na lanchonete com a arma na mão.

No depoimento, Carlos Felipe diz que foi atrás de Paulo César dentro da lanchonete. Lá dentro, o bombeiro deu um novo soco no atendente, que reagiu para se defender. Logo em seguida, Paulo César disparou a arma e saiu.

A mulher, que tinha ficado no carro do bombeiro, saiu quando ouviu o disparo e, muito nervosa, começou a chorar, sendo acalmada pelo marido. O bombeiro entrou no carro e levou o casal até em casa, sem dar nenhuma palavra durante o trajeto.

Carlos Felipe e a mulher contaram na delegacia que estavam num evento, em um bar em Curicica, também na Zona Oeste. Na saída, por volta de 1h30m, encontraram com Paulo César, conversaram e decidiram fazer um lanche. O casal foi embora de carona com o bombeiro.

Eles disseram que a fila do drive-thru estava longa e demorada. Quando foram atendidos, Paulo César informou que usaria o cupom do aplicativo e que Mateus teria dito de forma ríspida: "Quando for assim tem que avisar".

Isso irritou Paulo César, que desceu do carro e deu um soco em Mateus, que revidou. O bombeiro, então, decidiu entrar na lanchonete.

Outra testemunha

Imagens de câmeras de segurança mostram o sargento parando no drive-thru da lanchonete e dando um soco no atendente, que revidou. Depois, ele vai até a loja com uma arma na mão e empurra dois funcionários, um deles o segurança. Em seguida, Paulo César vai até a cabine onde Mateus estava e atira contra ele.

Segundo testemunhas, a discussão aconteceu por causa de um cupom de desconto.

“Eu estava lanchando e, quando ele chegou na frente da loja e pediu para falar comigo, como um cliente normal, eu abri a porta. Ele perguntou se eu era polícia e falei que não. Aí ele puxou a arma. Eu tentei conter ele, conversar, mas ele não quis conversa. Daí em diante ele entrou pela cozinha e aconteceu o fato da agressão contra o funcionário, o disparo de arma de fogo”, afirmou Rafael Mendonça, segurança da loja.

De acordo com ele, o bombeiro não quis diálogo.

“Quando eu o segurei para tentar falar com ele: ‘Vamos conversar que não é assim não. O que houve?’ E ele: ‘tira a mão de mim que eu vou te dar um tiro’. Infelizmente, eu não pude botar o peito na frente”, contou.

Na segunda-feira (9), a Justiça do Rio negou o pedido de prisão temporária feito pelo delegado Angelo José Lages Machado, da 32ª DP (Taquara), contra o sargento Paulo César de Souza Albuquerque.

A polícia está reunindo provas para apresentar ao Ministério Público, que num trabalho conjunto, vão denunciar Paulo César Albuquerque por tentativa de homicídio, no Tribunal do Júri.

O McDonald’s afirma que está colaborando com as investigações e prestando assistência aos familiares do funcionário.

O Corpo de Bombeiros disse que endossa o pedido de prisão preventiva contra o sargento e abriu um processo disciplinar, que deve ser concluído em 30 dias. Ele deve prestar depoimento para apresentar a defesa.

Dentro da lanchonete, nova agressão e o disparo

Segundo policiais, a versão de Carlos Felipe contradiz a versão apresentada pela defesa do bombeiro de que o tiro que atingiu o atendente Mateus foi acidental. O amigo contou que tentou impedir que Paulo César "fizesse uma besteira", quando ele entrou na lanchonete com a arma na mão.

No depoimento, Carlos Felipe diz que foi atrás de Paulo César dentro da lanchonete. Lá dentro, o bombeiro deu um novo soco no atendente, que reagiu para se defender. Logo em seguida, Paulo César disparou a arma e saiu.

A mulher, que tinha ficado no carro do bombeiro, saiu quando ouviu o disparo e, muito nervosa, começou a chorar, sendo acalmada pelo marido. O bombeiro entrou no carro e levou o casal até em casa, sem dar nenhuma palavra durante o trajeto.

Carlos Felipe e a mulher contaram na delegacia que estavam num evento, em um bar em Curicica, também na Zona Oeste. Na saída, por volta de 1h30m, encontraram com Paulo César, conversaram e decidiram fazer um lanche. O casal foi embora de carona com o bombeiro.

Eles disseram que a fila do drive-thru estava longa e demorada. Quando foram atendidos, Paulo César informou que usaria o cupom do aplicativo e que Mateus teria dito de forma ríspida: "Quando for assim tem que avisar".

Isso irritou Paulo César, que desceu do carro e deu um soco em Mateus, que revidou. O bombeiro, então, decidiu entrar na lanchonete.

Outra testemunha

Imagens de câmeras de segurança mostram o sargento parando no drive-thru da lanchonete e dando um soco no atendente, que revidou. Depois, ele vai até a loja com uma arma na mão e empurra dois funcionários, um deles o segurança. Em seguida, Paulo César vai até a cabine onde Mateus estava e atira contra ele.

Segundo testemunhas, a discussão aconteceu por causa de um cupom de desconto.

“Eu estava lanchando e, quando ele chegou na frente da loja e pediu para falar comigo, como um cliente normal, eu abri a porta. Ele perguntou se eu era polícia e falei que não. Aí ele puxou a arma. Eu tentei conter ele, conversar, mas ele não quis conversa. Daí em diante ele entrou pela cozinha e aconteceu o fato da agressão contra o funcionário, o disparo de arma de fogo”, afirmou Rafael Mendonça, segurança da loja.

De acordo com ele, o bombeiro não quis diálogo.

“Quando eu o segurei para tentar falar com ele: ‘Vamos conversar que não é assim não. O que houve?’ E ele: ‘tira a mão de mim que eu vou te dar um tiro’. Infelizmente, eu não pude botar o peito na frente”, contou.

Na segunda-feira (9), a Justiça do Rio negou o pedido de prisão temporária feito pelo delegado Angelo José Lages Machado, da 32ª DP (Taquara), contra o sargento Paulo César de Souza Albuquerque.

A polícia está reunindo provas para apresentar ao Ministério Público, que num trabalho conjunto, vão denunciar Paulo César Albuquerque por tentativa de homicídio, no Tribunal do Júri.

O McDonald’s afirma que está colaborando com as investigações e prestando assistência aos familiares do funcionário.

O Corpo de Bombeiros disse que endossa o pedido de prisão preventiva contra o sargento e abriu um processo disciplinar, que deve ser concluído em 30 dias. Ele deve prestar depoimento para apresentar a defesa.

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