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Juíza morta na Barra da Tijuca pelo ex-marido levou 16 facadas, diz IML

Análise dos peritos encontrou perfurações no pescoço, rosto e barriga

A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, assassinada na véspera de Natal pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, levou 16 facadas. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o corpo da magistrada tinha perfurações no pescoço, rosto e barriga.

Viviane Arronenzi foi morta, na tarde de quinta-feira (24), pelo ex-marido diante das três filhas do casal. Ela deixava as crianças para passarem o Natal com o pai.

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Apesar dos gritos das filhas, que tem idades entre 7 e 9 anos, Paulo Arronenzi não parou de desferir os golpes. Ele foi detido em flagrante por feminicídio logo após o crime por agentes da Guarda Municipal e levado para a delegacia.

A juíza foi esfaqueada na Avenida Rachel de Queiroz, na frente das três filhas do casal. O assassinato foi registrado em um vídeo que circula nas redes sociais e é investigado pela polícia.

Em setembro, Viviane havia feito um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido, que foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ela chegou a ter escolta policial concedida pelo TJ-RJ, mas pediu para retirá-la posteriormente.

Em nota, o TJ-RJ disse que "lamenta profundamente" a morte da juíza Viviane Arronenzi, vítima de feminicídio.

Já a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram nota conjunta em que expressam "extremo pesar" pelo que classificaram como "covarde assassinato da juíza". As entidades afirmaram que o crime não ficará impune.

"As entidades representativas do magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos", enfatiza a nota.

No mesmo comunicado, o presidente da AMAERJ, Felipe Gonçalves informou que, ainda na noite de quinta-feira, conversou com o secretário de Polícia Civil do Estado do Rio, delegado Alan Turnowski, e com o delegado Pedro Casaes, que esteve no local do crime.

"Posso afiançar: esse crime não ficará impune. O feminicídio tem o repúdio veemente da sociedade brasileira. O Brasil precisa avançar. O que ocorreu nesta quinta-feira na Barra da Tijuca é absolutamente inaceitável", reiterou Gonçalves.

Já a presidente da AMB, Renata Gil, destacou sua "indignação e repulsa" diante do assassinato da magistrada.

"O feminicídio é o retrato de uma sociedade marcada ainda pela violência de gênero. Precisamos combater este mal", enfatizou Renata Gil.

O Ministério Público do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza e repúdio ao feminicídio. O órgão enfatizou que irá acompanhar as investigações a respeito do crime por meio da Promotoria de Justiça.

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