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Homem que esfaqueou Bolsonaro recusa oferta da PF para fazer delação premiada

Adélio Bispo negou que o atentado tenha sido encomendado

Adélio Bispo, que esfaqueou o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, recusou uma oferta da Polícia Federal para fazer uma delação premiada. Ele foi diagnosticado com uma doença mental e, por isso, é considerado inimputável pela Justiça. O Palácio do Planalto não quis se manifestar sobre o assunto.

Adélio foi ouvido nesta quinta-feira (31), no presídio federal de Campo Grande pelo delegado da Polícia Federal em Minas Gerais, Rodrigo Morais. Ele é o responsável pelo inquérito que apura a existência de comparsas ou mandantes do ataque a Bolsonaro.

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Adélio Bispo repetiu que agiu sozinho, negou que o atentado tenha sido encomendado e não quis fechar um acordo de delação premiada por considerar que não tem nada a acrescentar às investigações.

O processo principal foi concluído em julho. Adélio é comprovadamente o autor da facada, mas como foi diagnosticado com transtorno delirante persistente não pode ser responsabilizado penalmente.

A Justiça determinou, então, que ele cumpra medida de segurança por tempo indeterminado. Atualmente ele recebe tratamento psiquiátrico no presídio em Campo Grande, para onde foi levado logo após o crime, em setembro do ano passado.

O advogado Zanone Júnior passou a ser o responsável por Adélio Bispo perante à Justiça. É o curador.

Adélio Bispo já pediu à Justiça uma transferência para um presídio estadual que fique mais perto da família em Montes Claros, Minas Gerais. O advogado Zanone Júnior é contra. Disse que teme pela vida do cliente. Ele também afirmou que vai deixar o caso e dar lugar a um defensor público.

Logo depois da tentativa de homicídio de Jair Bolsonaro, Zanone Júnior se apresentou espontaneamente para defender o agressor, o que provocou questionamento sobre quem teria pagado os honorários.

Zanone afirma que recebeu dinheiro vivo de um homem, frequentador da mesma igreja de Adélio, em Montes Claros, mas nunca o identificou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a entrar em choque com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), quando pediu a quebra do sigilo telefônico da defesa de Adélio, com o objetivo de descobrir um suposto mandante do crime.

Até hoje as investigações não indicaram a participação de terceiros.

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