Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Homem passa mal e morre após telefonema de falso sequestro no DF

Genilson Oliveira, 49, viveu momentos de terror enquanto o pai falava no telefone com o autor do falso sequestro da irmã

O comerciante Genilson Oliveira (foto em destaque), de 49 anos, passou mal e morreu na madrugada da última terça-feira (6/6) após sua família ser vítima do golpe do falso sequestro em Samambaia Norte, no Distrito Federal.

A ligação foi feita por volta de 1h para o telefone fixo da casa. O pai de Genilson, o também comerciante Geraldo Oliveira, 72, foi quem atendeu. Ele contou que ouviu a voz de uma mulher do outro lado da linha pedindo ajuda. “Pai, estou passando mal porque tem uns bandidos que entraram dentro de casa”, disse o golpista.

Leia também

“Só quem tem esse número [do telefone fixo] é minha filha, que mora perto. A gente perde o rumo de casa, não assimila mais a voz”, explicou Geraldo.

Depois de ouvir o pedido de socorro, Geraldo disse que um homem entrou na ligação e começar a fazer ameaças de morte à suposta filha.“Uma tortura psicológica que não tinha tamanho”, disse.

Genilson e o filho dele acordaram com o barulho da confusão e foram a pé até a casa da irmã, enquanto Geraldo continuava na linha com o bandido. “Encontraram ela lá, sem problema algum, e a trouxeram”, contou o idoso.

Após o trote, Genilson disse que a ligação “era conversa de quem não tinha o que fazer” e saiu para pegar um copo d’água. Neste momento, sofreu um mal súbito e caiu na cozinha.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e tentou reanimar a vítima, sem sucesso.

“Foi difícil. Peço a Deus que ninguém receba um telefonema desses. A gente não sabia da proporção que isso ia tomar. Ele era um bom pai, um bom filho, um bom amigo. A gente ainda continua recebendo visitas aqui em casa. Foi uma perda irreparável”, lamentou o pai do comerciante.

Geraldo acrescentou que o filho era hipertenso e havia sido diagnosticado com início de diabetes, mas que desconhecia qualquer problema cardíaco. “Fez vários exames recentes, que não constataram nada.”

O corpo de Genilson Oliveira foi enterrado às 16h da última quarta-feira (7/6), no Cemitério de Taguatinga.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Relacionadas