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Homem morre em padaria e estabelecimento continua funcionando

Corpo ficou coberto por plástico até ser recolhido

Um morador de rua morreu por volta das 8h da última sexta-feira (27), em uma padaria em Ipanema, no Rio. Plásticos pretos foram usados para cobrir o corpo por aproximadamente duas horas, quando finalmente foi recolhido. Durante todo esse período, o estabelecimento continuou aberto e recebendo clientes.

A morte de Carlos Eduardo foi narrada pelo jornalista Joaquim Ferreira dos Santos em uma crônica publicada no jornal "O Globo".

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Segundo Santos, o homem, que tinha tuberculose em estágio avançado, teria entrado na Confeitaria e Lanchonete Ipanema, na esquina das ruas Joana Angélica e Visconde de Pirajá, por volta das 7h20 da manhã para pedir ajuda. Pessoas que frequentavam o local no momento relataram ao jornal que os pedidos de Carlos Eduardo não foram ouvidos.

A padaria, além dos sacos pretos, teria improvisado um cercadinho de cadeiras para isolar o cadáver dos clientes que comiam na padaria. Um dos clientes, aliás, teria pedido o fechamento do local argumentando ser uma questão "sanitária e humanitária". O responsável pela loja, contudo, não aceitou.

"Ninguém teve humanidade quando ele estava jogado na rua", respondeu o comerciante, de acordo com o jornalista. "Agora que morreu jogado na minha padaria querem que eu tenha humanidade".

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