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Grupo armado visitou de madrugada rua de homem jogado de ponte. Vídeo

Homens armados, em carro descaracterizado, circulou pela rua onde morou jovem jogado de ponte mostrando foto


			
				Grupo armado visitou de madrugada rua de homem jogado de ponte. Vídeo
O primeiro vídeo, à 0h39, mostra três pessoas circulando pela rua com armas em punho. Foto: Reprodução/Metrópoles

A presença de homens armados, em carro descaracterizado, durante a madrugada de quarta-feira (4/12), provocou medo na rua onde vivia o homem jogado da ponte por um policial militar na última segunda (2/12), na zona sul de São Paulo. O entregador Marcelo Barbosa Amaral, 25 anos, não mora mais no local, embora parentes e amigos estejam por lá.

A reportagem do Metrópoles teve acesso a vídeos que mostram homens armados, em carro descaracterizado, com coletes, circulando entre 0h39 e 1h23 dessa quarta pela Rua Comendador Artur Capodaglio, em Americanópolis, onde vivia o entregador. A situação inusitada provocou medo nos moradores da região, já assustados pela violência registrada em vídeo e divulgada no início da semana, quando o soldado da PM Luan Felipe Alves Pereira arremessou o entregador da ponte.

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O primeiro vídeo, à 0h39, mostra três pessoas circulando pela rua com armas em punho. Em um segundo vídeo, cinco minutos depois, é possível ouvir batidas em um portão e um grito, possivelmente para chamar o morador.

No terceiro vídeo, entre 1h18 e 1h23, o carro para em uma rua, os homens armados descem e fazem a abordagem a uma pessoa que está atrás de um caminhão. Eles conversam. Na sequência, uma segunda pessoa desce pela rua e também é parada pelo grupo com as armas em punho.

Segundo vizinhos, os homens apresentavam foto de Marcelo, diziam fazer parte da Corregedoria

e perguntavam pelo paradeiro dele. É um procedimento da corporação contar com agentes descaracterizados, do serviço reservado, em incursões na busca por testemunhas ou vítimas. O horário e as circunstâncias, entretanto, chamaram a atenção, ainda mais pelo fato de o alvo da diligência ser uma vítima de violência policial.

O fato de pessoas também serem abordadas aleatoriamente na rua pelos homens, com arma em punho, gerou ainda mais receio.

O carro descaracterizado voltou a circular pelo bairro durante o dia, nessa quarta, também abordando pessoas e perguntando por Marcelo. A situação aumentou a sensação de insegurança no local.

Durante a tarde dessa quarta, policiais civis em viatura caracterizada, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), também estiveram no bairro à procura do entregador jogado da ponte por um PM. Foi dito às pessoas que vivem no local que era preciso encontrar Marcelo para que preste depoimento e registre a sua posição sobre o ocorrido.

Americanópolis é um bairro pobre da zona sul paulistana, com ruas estreitas, sobrados colados uns aos outros e muitas ladeiras. A casa onde vivia o entregador fica a cerca de um quilômetro da Rua Padre Antônio de Gouveia, no lado oposto da Avenida Cupecê, na vizinha Cidade Ademar, onde o PM jogou o entregador de cima de uma ponte sobre o Córrego do Cordeiro.

De acordo com parentes e amigos, Marcelo não vive mais na rua há alguns anos e, depois de passar por vários lugares, sempre buscando aluguéis mais baratos, mora atualmente em uma outra casa no mesmo bairro. O rapaz, entretanto, teria deixado a cidade na terça-feira (3/12) e foi para o interior por causa da repercussão do caso. Já o pai dele vive atualmente no litoral paulista.

O que diz a SSP

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que a Corregedoria da Polícia Militar realiza diligências em busca da vítima para colher seu depoimento, “peça fundamental para o esclarecimento do caso”.

“Os agentes que atuam na investigação não usam uniformes, mas realizam os devidos procedimentos legais para sua identificação durante os trabalhos em campo”, afirma, em nota.

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