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Governo encontra agrotóxico além do permitido em 7% dos alimentos

Na semana anterior, Anvisa divulgou estudo com alimentos vendidos em supermercados, onde 23% apresentaram esses problemas

Após uma análise feita em vegetais coletados em fazendas e centros de distribuição, o Ministério da Agricultura encontrou resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido ou proibidos em 7% dos alimentos avaliados entre 2015 e 2018.

O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (16), uma semana depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicar um estudo semelhante, só que com alimentos vendidos em supermercados entre 2017 e 2018. No caso, 23% deles apresentaram alguma inconformidade.

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Segundo o governo, as duas pesquisas são consideradas complementares, mas têm parâmetros e metodologias diferentes, e não é possível compará-las.

O estudo da Agricultura considerou 4.828 amostras de 42 alimentos. Além de buscar resíduos de agrotóxicos, ele também verificou a presença de contaminantes químicos (como arsênio e cádmio) e biológicos (microtoxinas e Salmonella), o que não aparece no estudo da Anvisa.

Veja os resultados:

  • Em 53% não foram encontrados resíduos de agrotóxicos ou contaminantes;
  • Em 1% deles, havia presença de contaminantes químicos ou biológicos;
  • Em 46% foram verificados resíduos de agrotóxicos, sendo 39% dentro do limite permitido e 7% acima do limite ou pesticidas proibidos para a cultura ou no país.

Em uma segunda etapa, o ministério considerou somente as amostras que apresentaram resíduos de agrotóxicos. Neste universo:

  • 89,2% respeitavam os limites;
  • 11% estavam com alguma inconformidade, sendo: 6,6% com resíduos de agrotóxicos não permitidos para aquela cultura; 2,7% com agrotóxicos acima do limite permitido; e 1,5% com agrotóxicos proibidos no país.

Alimentos pesquisados

Foram pesquisados mais de 200 tipos de agrotóxicos em 42 produtos de origem vegetal: batata, tomate, manga, citrus, cebola, beterraba, alho, abacaxi, pimentão, alface, cenoura, banana, amendoim, kiwi, milho pipoca, soja, morango, castanha do brasil, pimenta do reino, trigo, feijão, arroz, milho canjica, milho grão, pêra, café grão cru, goiaba, melão, farelo de soja, cevada malteada, café torrado, amêndoa de cacau, castanha de caju, amêndoa doce, pistache, aveia, milho verde, suco de uva, vinho, mamão, maçã e uva.

As amostras foram encaminhadas e analisadas por laboratórios federais, que seguiram, segundo o ministério, metodologias validadas pelo Inmetro e com reconhecimento internacional.

Do estudo mais recente (2018), beterraba, castanha do Brasil, pimentão, pistache, kiwi e pera apresentaram nível de inconformidade abaixo de 80%.

Europa e Estados Unidos

Segundo o governo, os resultados se são parecidos com os apresentados pela Autoridade de Segurança Alimentar Europeia (EFSA - European Food Safety Authority, em inglês).

O mais recente resultado de monitoramento divulgado pela EFSA (2017) revelou que 54,1% das amostras não continham resíduos, 41,8% continham resíduos dentro do permitido e 4,1% continham resíduos em concentração superiores àquelas permitidas.

O governo afirma que, caso seguisse os parâmetros europeus de avaliação, os índices de conformidade do estudo seriam maiores "porque a legislação brasileira é mais restritiva que a internacional".

Já o relatório americano de 2017 elaborado pela Administração de alimentos e remédios dos Estados Unidos (FDA - Food and Drug Administration, em inglês) mostra que 52,5% das amostras analisadas não continham resíduos, sendo que, das amostras com presença de agrotóxicos, 96.2% foram avaliadas como conformes.

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