Na tarde dessa segunda-feira (2/12), um fisiculturista foi preso em flagrante em Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, suspeito de comercializar anabolizantes de forma ilegal. O homem, identificado como Luiz, tinha um estabelecimento comercial e aguardava a entrega de um carregamento de substâncias controladas, interceptado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes.
De acordo com as autoridades policiais, a encomenda, que pesava cerca de 10 kg, foi enviada pelos Correios e continha cerca de 120 frascos de testosterona, substância sintética utilizada por praticantes de musculação para acelerar o ganho de massa muscular. O fisiculturista, que não tinha qualquer licença da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercializar esses produtos, confessou que comprou os anabolizantes por cerca de R$ 11 mil e planejava revender cada frasco por preços entre R$ 100 e R$ 200.
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A prisão ocorreu após a polícia montar uma campana em frente ao estabelecimento de Luiz, baseado em informações de que ele receberia o carregamento. Quando o fisiculturista recebeu os produtos, os policiais se apresentaram e deram voz de prisão. Luiz foi autuado por venda ilegal de substância controlada, sem a devida licença para comercialização.
Segundo o delegado responsável pela operação, Alan Murilo Terruel, o fisiculturista adquiriu os produtos sem receita médica e com o intuito de comercializá-los sem o devido controle sanitário. O caso segue sendo investigado, e os produtos apreendidos passarão por perícia para confirmar sua autenticidade e verificar a conformidade com as normas da indústria farmacêutica.
O fisiculturista foi encaminhado à Central de Polícia e passará por audiência de custódia. Caso seja mantido preso, responderá pelos crimes de comercialização ilegal de anabolizantes e descumprimento das normas da Anvisa. O caso ainda está sendo apurado, e a polícia continua investigando possíveis envolvidos na distribuição desses produtos no estado.
A venda de anabolizantes sem controle médico e sem a devida autorização de órgãos competentes coloca em risco a saúde pública, uma vez que seu uso indiscriminado pode causar sérios efeitos colaterais.
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