Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Família de Juliana Marins desiste de cremação e vai enterrar corpo

Velório é realizado na manhã desta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, em Niterói


				Família de Juliana Marins desiste de cremação e vai enterrar corpo
Legistas não esclareceram em que dia Juliana Marins morreu. Reprodução/TV Globo

Familiares de Juliana Marins, jovem que morreu depois de cair na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, desistiram de cremar o corpo e vão sepultá-lo caso seja necessário uma nova autópsia.

"Pedimos ao juiz, por meio da defensoria pública, para que a Juliana pudesse ser cremada. Mas o juiz tinha dito não pois é uma morte suspeita, talvez, não sei se o termo é esse. Então ela teria que ser enterrada caso precisasse fazer uma exumação futura", disse Manoel Marins, pai de Juliana.

Leia também

O velório era realizado, na manhã desta sexta-feira (4), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, Niterói. Segundo a organização, a cerimônia será dividida em dois momentos: das 10h às 12h, o público poderá prestar as últimas homenagens. Das 12h30 até as 15h, o acesso será restrito a familiares e amigos próximos.

Ainda segundo o pai, a defensoria conseguiu autorização para a cremação mas, mesmo assim, a família achou melhor o sepultamento.

"Agora de manhã, quando eu acordei, fui surpreendido com a informação de que a defensoria havia conseguido que ela fosse cremada. Mas já tínhamos decidido mesmo pelo sepultamento. Então ela vai ser sepultada", explicou.

Autópsia no Brasil

O corpo chegou da Indonésia e passou por uma nova autópsia na quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. A análise começou às 8h30 e durou 2 horas e meia. Um laudo preliminar deve ser entregue em até 7 dias.

Dois peritos da Polícia Civil fizeram o exame, na presença da irmã de Juliana, Mariana Marins, como representante da família, além de um legista federal. Nelson Massini, professor de medicina legal, foi contratado pelos parentes de Juliana para acompanhar.

Mariana agradeceu muito a todos que apoiaram a família e voltou a criticar a demora no resgate: foram quatro dias entre o acidente e a chegada dos socorristas até a brasileira, que tinha 26 anos.

"Eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então, a gente vai continuar atrás, né, das providências."

Mariana também falou do alívio de o corpo ter sido achado.

"A gente tinha é medo é que Juliana ficasse desaparecida. Então, apesar de o resgate não ter acontecido no horário no tempo hábil, para a Juliana ter saído com vida. Pelo menos, a gente tá com Juliana de volta no Brasil. É muito importante, eu sei como é importante para todas as famílias quando tem esse desfecho. Quando a pessoa fica desaparecida é muito ruim. né?"

Em busca de respostas

Parentes querem esclarecer dúvidas deixadas pelas autoridades na Indonésia, que não detalharam a hora da morte da brasileira.

“Precisamos saber se a necropsia que ele fez foi bem feita. Me pareceu que o hospital não dispõe de tantos recursos assim”, disse o pai de Juliana, Manoel Marins, em entrevista ao RJ2.

A DPU também enviou um ofício pedindo que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar o caso. Segundo a entidade, a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta “baseou-se em autópsia realizada pelas autoridades da Indonésia, mas não trouxe informações conclusivas sobre o momento exato” da morte.

De acordo com a defensora pública federal Taísa Bittencourt, a realização célere do exame é fundamental para preservar elementos que possam esclarecer os fatos.

“A família necessita de confirmação da data e horário da morte, a fim de apurar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias”, explica em petição.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Relacionadas

X