O ex-secretário executivo da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro José Vicente Santini foi nomeado, nesta quarta-feira (16), assessor especial do Ministério do Meio Ambiente. No novo cargo, Santini deve receber R$ 8,9 mil mensais.
O novo assessor de Ricardo Salles foi exonerado da Casa Civil em janeiro, após usar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar à Índia substituindo o então titular da pasta, Onyx Lorenzoni.
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Na época, mesmo ministros oficiais do governo viajaram ao país asiático em voos comerciais para poupar recursos. O presidente classificou o uso da aeronave oficial como "inadmissível".
"Questão do avião da Força Aérea. Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de [secretário] executivo do Onyx. Decidido por mim. Tá, vou conversar com o Onyx, ver quais outras medidas podem ser tomadas contra ele. É inadmissível o que aconteceu. Ponto final", disse Bolsonaro naquele momento.
Na época, Santini era o número dois da Casa Civil e estava como ministro em exercício porque Onyx Lorenzoni - atual ministro da Cidadania - estava de férias.
Outra exoneração
Horas depois de ter perdido o posto de secretário-executivo, em janeiro, Santini foi nomeado para outro cargo dentro da própria Casa Civil. Como assessor especial, ele passaria a ganhar R$ 16,9 mil - 382,75 a menos que antes.
Em nota à época, a Casa Civil declarou que "o presidente [Bolsonaro] e Vicente Santini conversaram, e o presidente entendeu que o Santini deve seguir colaborando com o governo".
Porém, no dia seguinte, um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro tornou a nomeação sem efeito. Desde então, Santini não tinha assumido novo cargo formal no governo federal.
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