
O Exército Brasileiro decidiu pela expulsão dos seis militares acusados de promoverem um “trote” com um soldado de 19 anos na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo. Ele foi agredido com um cabo de vassoura, ripas de madeira, panelas, socos e chutes.
O caso aconteceu no dia 16 de janeiro, no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada. Desde quando a vítima denunciou os agressores, um inquérito policial militar foi aberto, a fim de elucidar o caso. O processo foi finalizado no dia 21 de fevereiro, decidindo pela expulsão dos acusados.
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À época dos fatos, o Exército Brasileiro repudiou as ações dizendo que “o Exército Brasileiro repudia veementemente a prática de maus tratos ou qualquer ato que viole os direitos fundamentais do cidadão”.
O soldado que foi agredido pelos militares está afastado por pelo menos 90 dias das suas funções junto ao Exército Brasileiro. O advogado responsável pela defesa dele, Pablo Canedas, diz que seu cliente enfrenta uma série de problemas psicológicos e necessita de intenso tratamento psiquiátrico. Pouco depois das agressões, ele chegou a ser internado depois de tentar suicídio.
A defesa do soldado garante que segue atenta às ações dos agressores pelo fato de que todos são residentes da mesma cidade que a vítima.