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HOME > notícias > BRASIL

Estudante picado por naja e família serão multados em R$ 78 mil

Pena é por maus-tratos, manutenção ilegal de animais em cativeiro e por dificultar o resgate das serpentes.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou, nesta quinta-feira (16), que vai aplicar R$ 78 mil em multas ao estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck - picado por uma cobra da espécie naja na semana passada -, a mãe e o padrasto dele.

De acordo com o Ibama, o estudante será multado em mais de R$ 61 mil, por maus-tratos e por manter serpentes nativas e exóticas em cativeiro sem autorização. Já os parentes vão receber sanção de R$ 8,5 mil cada, por terem dificultado a ação de resgate do animal.

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Nesta quinta, a mãe do jovem, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, prestou depoimento por quatro horas na 14ª Delegacia de Polícia, no Gama. Já o padrasto, o tenente-coronel da Polícia Militar do DF Eduardo Condi, foi alvo de uma operação da Polícia Civil que investiga tráfico de animais exóticos.

O celular do militar foi apreendido. Ele também prestou depoimento durante a tarde. A Polícia Civil pretendia ouvir o estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck. No entanto, ele não esteve na delegacia até o fim da tarde desta quinta.

Entenda o caso

O jovem foi picado pela cobra da espécie naja, que não existe na fauna brasileira, no dia 7 de julho. Ele ficou internado por seis dias em um hospital particular no Gama, sendo cinco em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Pedro precisou receber soro antiofídico do Instituto Butantan, em São Paulo, por causa da picada da naja - uma das cobras mais venenosas do mundo, originária de regiões da África e da Ásia. A unidade era a única que possuía o soro no país.
A Polícia Civil apura se o rapaz estava envolvido em um esquema de tráfico de animais. Segundo os investigadores, o estudante criava a cobra em casa, ilegalmente.
Após o incidente, a naja foi encontrada em uma caixa próximo a um shopping no Setor de Clubes Sul. No dia seguinte, os investigadores apreenderam outras 16 cobras que seriam do estudante, no haras de um colega dele, em Planaltina. A polícia suspeita que o amigo também tenha sido o responsável por abandonar a serpente naja.
À ocasião, o delegado Willian Ricardo disse que pretendia esclarecer esse pontos durante a investigação.
"A gente teve uma certa dificuldade em localizar esse animal porque houve uma certa dificuldade de obter informações sobre o paradeiro dele. A partir de todo esse contexto, vai ser necessário apurar quem solicitou a esses jovens que deixassem esses animais nesse haras e próximo ao shopping, [entender] por quê eles fizeram isso."

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