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Empresário acusado de matar ex-namorada no ES será julgado 24 anos após o crime

Gabriela Regattieri Chermont morreu após cair da sacada do 12º andar de um prédio na Mata da Praia, em Vitória, em 1996

Imagem ilustrativa da imagem Empresário acusado de matar ex-namorada no ES será julgado 24 anos após o crime

Após 24 anos e nove adiamentos, acontece na manhã desta terça-feira (10) o julgamento do empresário Luiz Claudio Ferreira Sardenberg, que acusado suspeito de ter jogado a ex-namorada Gabriela Regattieri Chermont da sacada do 12º andar de um prédio na Mata da Praia, em Vitória, em 21 de setembro de 1996.

"Hoje eu honro a memória da minha filha. Eu tenho certeza que a justiça será feita. Espero que não haja nenhuma mais procrastinação. São 24 anos de sofrimento. Aliás, um sofrimento eterno. Quem perde um filho jamais vai voltar a beijá-lo, a vê-lo. Eu nunca mais vou ter a minha filha", lamentou a mãe da vítima, Eroteides Regattieri.

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O julgamento acontece no Fórum Criminal de Vitória, na Cidade Alta.

A defesa do empresário afirmou que aguarda com serenidade o julgamento e que está confiante na absolvição do réu, mediante as provas técnicas da Polícia Civil.

O crime

Gabriela morreu após cair do Apart Hotel La Residence, na Mata da Praia, em 21 de setembro de 1996. Luiz Cláudio Ferreira, seu ex-namorado, é acusado do crime, mas a defesa dele alega que a jovem teria cometido suicídio.

De acordo com informações do processo, Gabriela e Luiz Claudio romperam o relacionamento e ela teria começado a conhecer outro rapaz. O fato chegou ao conhecimento de Luiz Cláudio por intermédio de amigos, fazendo com que ele começasse a ligar para Gabriela até que os dois teriam combinado de se encontrar na noite de 20 de setembro de 1996.

Segundo testemunhas ouvidas, os dois foram a um bar em Jardim da Penha, em Vitória. Depois, seguiram para o La Residence. Luiz Cláudio afirma que naquela noite ele e Gabriela mantiveram relações sexuais. Já a família e a defesa da vítima afirmam que isso não aconteceu e que ela teria sido agredida até ser arrastada e jogada da sacada do prédio.

Embora Luiz Cláudio diga que tenha consumido apenas cerveja naquela noite, um exame toxicológico feito na época revelou que o empresário usou cocaína.

O empresário aguarda o julgamento em liberdade em função de um habeas corpus que conseguiu no Supremo Tribunal Federal (STF).

Íntegra da nota da defesa

"Há depoimentos e laudos técnicos que apontam para o fato de que Gabriela Chermont cometeu suicídio. Essa é a tese da defesa no júri. Acreditamos que o julgamento após tantos anos vai acabar com o sofrimento na vida de duas famílias, trazendo a verdade. Luiz Cláudio Ferreira Sardenberg é inocente e espera por esse julgamento há mais de duas décadas. E vai mostrar que o suicídio, na época um tema tratado como tabu, foi o real motivo da morte de Gabriela.

Laudo médico que consta dos autos aponta que a vítima morreu de politraumatismo, em consequência do impacto violento da queda do 12º andar do prédio, em movimento causado pela própria vítima.

Além disso, a perícia mostra que não houve luta corporal, nem vestígios de sangue no apartamento atestado pelo exame de DNA.

A defesa acredita que a verdade vai ser restabelecida a partir deste júri."

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