Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Desfile das Campeãs tem protesto, 'fair play' e muita festa em verde e rosa

Torcida gritou 'é campeã' para Portela, e Beija-Flor falou de fraude em notas. Nada, no entanto, tirou brilho da comemoração da vencedora Mangueira

As seis escolas mais bem colocadas no carnaval do Rio voltaram à Sapucaí na noite deste sábado (13), para o Desfile das Campeãs. Em ritmo bem mais descontraído, sem a pressão pela perfeição e foco no resultado, Imperatriz, Beija-Flor, Salgueiro, Portela, Unidos da Tijuca e Mangueira - na ordem da sexta colocada até a campeã -, fizeram uma grande festa no sambódromo lotado, com final feliz em verde e rosa e a homenageada Maria Bethânia desfilando na pista, após problemas com o guindaste que a colocaria no carro alegórico.

O "choro" de quem não ficou em primeiro marcou presença. Componentes da Beija-Flor levaram cartazes de apoio ao diretor de carnaval Laíla, que denunciou supostas fraudes na apuração em benefício da Unidos da Tijuca.

Leia também

Boa parte da torcida também contestou o resultado, com gritos de "É campeã" para a Portela. Integrantes da escola preferiram o fair play. "A gente está feliz com o trabalho", desconversou Paulo Barros.


				
					Desfile das Campeãs tem protesto, 'fair play' e muita festa em verde e rosa
FOTO: Rodrigo Gorosito/G1

Nada, no entanto, tirou o brilho do desfile da Mangueira, que venceu o carnaval pela 18ª vez, com seu enredo sobre Bethânia. Os gritos de "campeã", que já haviam sido fortes com a Portela, ficaram ainda mais altos em uma Sapucaí que se coloriu de verde e rosa para saudar a grande vencedora do carnaval carioca de 2016, após jejum de 14 anos.

Para fechar a festa, um problema com um guindaste acabou aproximando ainda mais Bethânia do povo mangueirense. Após tentativas frustradas de subir no carro alegórico, tanto com o guindaste como por uma escada, ela desfilou no chão pela passarela do samba.

A noite começou com a homenagem a Zezé Di Camargo e Luciano na Imperatriz. De volta à passarela do samba, a dupla parecia criança em cima do carro alegórico. O repeteco na Sapucaí foi pouco para a felicidade por ter sido enredo e ainda ficar entre as melhores.

"Isso aqui é bom demais. Tinha que durar mais um mês", festejou Zezé ao chegar na dispersão, ao fim do desfile.


				
					Desfile das Campeãs tem protesto, 'fair play' e muita festa em verde e rosa
FOTO: Rodrigo Gorosito / G1

O Salgueiro pareceu querer recuperar os décimos perdidos no fim da apuração, que o levaram da primeira para a quarta posição. Com um desfile impecável sobre óperas dos malandros, a escola voltou a empolgar a torcida.

O carro abre-alas, que passou apagado na segunda-feira de carnaval e levou à fatal perda de pontos em alegorias e adereços, o último quesito lido na apuração, desta vez passou iluminado como a escola.

O "exu" da comissão de frente, Demerson D' Alvaro, que brilhou pela performance e pela boa forma física, comentou o sucesso que fez na internet. "Assédio é sempre bom. Malhei bastante, durante quatro meses, me preparei e estudei", contou.

A Unidos da Tijuca desfilou com seriedade, com seu enredo sobre agricultura. O presidente Fernando Horta preferiu não comentar as polêmicas acusações de Laíla de que jurados privilegiaram a escola tijucana. "Não quero mais falar sobre isso", afirmou.

A escola tentou responder a críticas com profissionalismo durante o desfile, mais uma vez praticamente sem falhas. A resposta do público, porém, não foi calorosa para a escola, que passou sem empolgar a plateia.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas