A postagem de um deputado distrital que expõe uma professora de escola pública do Lago Sul gerou polêmica entre a comunidade escolar. O parlamentar acusou a docente, que leciona uma matéria eletiva – de escolha facultativa por parte dos próprios alunos do ensino médio –, de incitar “crianças a pronunciarem nomes de deuses” de religiões de matriz africana em sala de aula.
No vídeo, publicado pelo Pastor Daniel de Castro (PP) nas mídias sociais, o distrital disse que denunciou a professora ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por “fazer rituais de magia em sala de aula”. “Estou fazendo uma representação junto ao MP agora, inclusive com áudios e vídeos em que essa professora incute na cabeça das crianças uma religião afro e as leva a falar nomes e cultuar essas entidades. Isso é um crime”, declarou.
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Após a repercussão do vídeo, a Diretoria do Centro Educacional do Lago (CEL) divulgou uma nota de repúdio contra as declarações do deputado e afirmou que Daniel de Castro acusou injustamente a professora da disciplina optativa de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
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