Antes de ser executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, o delator Vinicius Gritzbach moveu uma série de ações na Justiça para cobrar dívidas de pessoas de quem recebeu cheques ou com quem fazia negócios em bitcoins. Os valores discutidos nos processos chegam aos R$ 5 milhões. Em seu acordo de delação premiada, ele topou pagar uma multa de R$ 15 milhões.
O Metrópoles identificou pelo menos oito cobranças judiciais movidas por Gritzbach. A maior parte foi em cheques de valores menores. Um deles foi contra um empresário com quem fez negócios em bitcoins, no valor de R$ 4 milhões. As ações foram movidas após a soltura do delator, em junho de 2023, que chegou a ser preso sob a acusação de matar o traficante Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta.