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Deixadas nuas, mulheres eram dopadas e abusadas em “clínica do terror”

Mulheres denunciaram violência física, psicológica e sexual a que foram submetidas em “comunidade terapêutica”


			
				Deixadas nuas, mulheres eram dopadas e abusadas em “clínica do terror”
Clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária municipal. — Foto: Reprodução

Uma comunidade terapêutica clandestina que simulava ser uma clínica de reabilitação para dependentes químicos foi alvo de operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), nessa segunda-feira (27/1).

Quando as equipes chegaram ao local, na região de Magé, na Baixada Fluminense (RJ), encontraram ao menos 13 mulheres nitidamente dopadas.

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As investigações começaram depois que uma paciente internada fugiu do local e relatou o que ocorria no local a moradores da região, que denunciaram o caso às autoridades.

A clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária municipal, enquanto as vítimas foram levadas para receber atendimento médico e acolhimento psicossocial.

Na delegacia, as vítimas dopadas detalharam os casos de abuso físico, bem como de violência psicológica e sexual, sofridos. As famílias chegavam a pagar até R$ 2 mil por paciente internado.

O caso é investigado pela 65ª Delegacia de Polícia (Magé). Os responsáveis pela clínica devem responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado, abuso sexual e prática ilegal da medicina.

As comunidades terapêuticas são, em tese, espaços para receber pacientes com dependência em álcool ou outras drogas, internados de forma espontânea.

Essas instituições são privadas e, na teoria, não têm fins lucrativos – além de poderem oferecer vagas gratuitas. Algumas instituições podem cobrar matrícula, mensalidade e serem financiadas por doações ou por dinheiro público.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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