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Copom decide manter juros básicos em 2% ao ano

Selic está no mesmo patamar desde agosto, mesmo diante da inflação crescente.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (28) manter a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 2% ao ano.

A Selic foi fixada em 2% ao ano na reunião de agosto - no menor patamar da série histórica - e, depois, mantida no mesmo patamar em 16 de setembro.

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A alta nos preços dos alimentos em setembro fez a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), disparar.

No mês passado, a inflação somou 0,64%, o maior patamar para o mês desde 2003. No começo de outubro, o IPCA avançou para 0,94%, a maior taxa para o período em 25 anos.

O Copom e a Selic

O Copom fixa a taxa básica de juros com base no sistema de metas de inflação. Para 2021, ano no qual o BC passou a mirar as decisões, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

As decisões sobre juros levam de seis a nove meses para ter impacto pleno na economia.

No entanto, embora a inflação esteja crescendo nos últimos meses, a previsão mais recente dos economistas dos bancos é de que somará 2,99% neste ano e 3,10% em 2021. Com isso, a previsão é de que a inflação ficará abaixo da meta central de 4% de 2020 e em linha com os objetivos fixados para o ano que vem.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

"Continua válida a visão de que a estabilidade da taxa básica de juros é justificada por expectativas [de inflação] ancoradas [às metas] e projeções de inflação abaixo da meta no horizonte relevante para a política monetária [próximos 18 meses]", avaliou o Itaú, em comunicado assinado pelo seu economista-chefe, Mario Mesquita.

A instituição estima, em cenário base, a permanência do juro baixo "por um bom tempo".

Aumento do juro em 2021

Na visão dos economistas dos bancos, a alta da inflação e a falta de clareza sobre o controle dos gastos públicos, deverão levar ao aumento da taxa de juros em 2021.

De acordo com pesquisa realizada pelo BC na semana passada, o mercado financeiro prevê manutenção da taxa Selic no atual patamar de 2% ao ano até setembro de 2021.

A partir de outubro do ano que vem, entretanto, os economistas estimam início do processo de alta. Pelas estimativas, a taxa avançaria para 2,5% ao ano em outubro de 2021, para 2,75% em dezembro, para 3% ao ano em janeiro de 2022 e para 3,25% ao ano em março daquele ano.

Para o fim de 2022 e 2023, respectivamente, ainda de acordo com pesquisa realizada pelo BC, a previsão do mercado é de que a taxa Selic suba para 4,5% ao ano e 6% ao ano.

Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, o Banco Central deve sinalizar, no comunicado da reunião do Copom, alguma mudança ou decisão diferente para um segundo momento.

"Talvez subir a taxa de juros num futuro próximo ou indicar alguma iniciativa mais tranquila em relaç ão aos riscos de desaceleração da economia. Isso é o que eu espero por ora, mas não vejo nada de diferente em relação à taxa básica de juros [nesta quarta]", explicou ele.

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