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Conselho de Ética mantém arquivamento do pedido de cassação de Aécio

Representação contra Aécio havia sido apresentada por PSOL e Rede com base em denúncias da delação dos donos do frigorífico JBS

O Conselho de Ética do Senado decidiu votou nesta quinta-feira (6), por 11 a favor e 4 contra, arquivar definitivamente o pedido de cassação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentado pela Rede e pelo PSOL. Ao analisar recurso assinado por cinco senadores, os integrantes do conselho avalizaram a decisão do presidente do colegiado, senador João Alberto (PMDB-MA), que, há duas semanas, havia determinado, em uma decisão individual, o arquivamento do caso.

Na ocasião, João Alberto havia justificado a decisão afirmando que não havia, no pedido de cassação protocolado pelos dois partidos oposicionistas, "elementos convincentes" para processar Aécio por quebra de decoro parlamentar.

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Diante da decisão de João Alberto, os senadores Lasier Martins (PSD-RS), Pedro Chaves (PSC-MS), João Capiberibe (PSB-AP), Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e José Pimentel (PT-CE) entraram com o recurso que foi derrubado nesta quinta.

Entenda o caso

Com base na delação da JBS, a Procuradoria Geral da República (PGR) afirma que Aécio Neves pediu R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista para, supostamente, pagar despesas com advogados na Lava Jato. Em troca, segundo o Ministério Público, atuaria em favor dos interesses da JBS.

Ele foi denunciado por corrupção pela PGR e estava afastado do mandato desde o dia 18 de maio. O afastamento foi derrubado no último dia 30 de junho pelo ministro Marco Aurélio Mello.

Na última terça (4), no retorno ao Senado, Aécio subiu à tribuna para se defender das acusações do Ministério Público contra ele. Durante o pronunciamento, o tucano afirmou que não cometeu crimes, se disse indignado com o que chamou de "injustiça" e afirmou que foi condenado previamente sem chance de defesa.

"Fui vítima da manipulação de alguns, da má-fé de muitos e, sobretudo, de julgamentos apressados, alguns feitos aqui mesmo nesta Casa", declarou Aécio na ocasião.

Debate

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), cujo gabinete elaborou o recurso, defendeu a abertura da representação e disse que o argumento de João Alberto de que "não há provas" é "descabido".

Telmário Mota (PTB-RR), por outro lado, afirmou que a acusação era "improcedente" e que Aécio pediu um empréstimo a um amigo, que é empresário.

Já João Capiberibe (PSB-AP) disse que não dar continuidade à representação "causaria um desgaste à imagem" do Senado junto à sociedade que, na visão do parlamentar, cobra "atuação rígida" em relação a desvios.

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