A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou nesta segunda-feira (21) os nomes de 32 indicados pelo governo para representações do Brasil no exterior.
Foram as primeiras votações presenciais do colegiado desde março, quando as reuniões foram suspensas por causa da pandemia da Covid-19.
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As 32 indicações aprovadas pela comissão seguem, agora, para análise no plenário do Senado. Não há data para que elas sejam votadas.
O retorno temporário das atividades presenciais é necessário para a análise de indicados para embaixadas e agências internacionais, para o Superior Tribunal Militar (STM) e para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) - estas duas últimas, feitas pela Comissão de Constituição e Justiça.
De acordo com o regimento do Senado, essas votações precisam ser secretas - o que, por motivos de segurança, não é possível no sistema de deliberação remota, que tem sido utilizado desde 20 de março.
A análise dos indicados nesta segunda-feira foi dividida em três reuniões da CRE. Na primeira, foram aprovados 11; na segunda, outros 11; e, na terceira, os 10 restantes (veja a lista completa ao final desta reportagem).
Votação presencial
- Rodrigo do Amaral Souza (Trinidad e Tobago);
- Arthur Henrique Villanova Nogueira (Zâmbia);
- Antonio José Maria de Souza e Silva (Filipinas);
- Rodrigo de Azeredo Santos (Dinamarca);
- Paulo Roberto de Castilhos França (Países Baixos);
- Oswaldo Biato Júnior (Geórgia);
- Francisco Brasil de Holanda (Kuwait);
- Norton Mello Rapesta (Ucrânia);
- Colbert Pinto Junior (Cabo Verde);
- Marcel Fortuna Biato (Irlanda);
- Carlos da Rocha Paranhos (Myanmar);
- Luís Villafañe Santos (Iraque);
- Renato Menezes (Congo);
- Flávio Lima Rocha Júnior (Botsuana);
- Bruno Luiz dos Santos Cobuccio (Senegal);
- Rafael de Mello Vidal (Angola);
- Regina Célia de Oliveira Bittencourt (Benim);
- José Carlos Leitão (Costa do Marfim);
- Ellen Ferreira de Barros (Burkina Faso);
- Laudemar de Aguiar Neto (Irã);
- Sérgio Danese (África do Sul);
- Gerson Menandro Garcia de Freitas (Israel);
- Reinaldo de Almeida Salgado (Argentina);
- Paulo Roberto Soares Pacheco (Chile);
- Antônio Carlos de Salles Menezes (Guiné);
- Maurício Medeiros de Assis (Timor-Leste);
- José Antonio Gomes Piras (Estônia);
- Eduardo de Ribas Guedes (Mali);
- José Raphael Lopes de Azeredo (Suriname);
- Carlos Alberto Michaelsen den Hartog (Nepal);
- Norberto Moretti (Organização de Aviação Civil Internacional);
- Carlos Sobral Duarte (Agência Internacional de Energia Atômica).