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Bombeiros resgatam todos os corpos de avião que caiu em São Paulo

Os 62 cadáveres, sendo 34 masculinos e 28 femininos, foram encaminhados para a unidade central do IML


				
					Bombeiros resgatam todos os corpos de avião que caiu em São Paulo
Bombeiros resgatam todos os corpos de avião que caiu em São Paulo. Reprodução

As forças de segurança e resgate concluíram, às 18h30 deste sábado (10/8), o trabalho de remoção das vítimas do acidente com a aeronave da Voepass, nessa sexta-feira (9). Ao todo, os 62 corpos, sendo 34 masculinos e 28 femininos, foram resgatados e encaminhados para a unidade central do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para a identificação e liberação às famílias.

Cerca de 50 profissionais estavam envolvidos na operação, entre bombeiros e peritos.

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Retirada dos corpos

Mesmo com tempo firme, os bombeiros tiveram dificuldade na parte final do resgate dos corpos.

Os cadáveres dos passageiros que estavam mais próximos à cauda da aeronave foram os que mais sofreram com o impacto provocado pela queda do ATR-72. O avião despencou em parafuso, caindo por cerca de 4 mil metros em apenas um minuto. O final do avião é também o local onde as chamas ficaram concentradas, levando à carbonização dos corpos.

No fim desta tarde, o comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, concederia uma entrevista, que foi cancelada. A expectativa é a de que a próxima comunicação oficial seja para informar o encerramento do resgate dos corpos.

Identificação das vítimas

Familiares das vítimas do acidente aéreo com o avião da VoePass estão passando por uma triagem no Instituto Oscar Freire, na zona oeste da cidade, neste sábado (10/8), para fornecer informações que possam ajudar na identificação dos corpos.

O capitão Farina, da Defesa Civil de São Paulo, explica que o processo é importante para facilitar o reconhecimento das vítimas.

“Nós temos aqui as pessoas do Instituto Médico Legal (IML) que entrevistam os familiares buscando informações como, por exemplo, se já [a vítima] teve alguma fratura, se a pessoa tem alguma tatuagem, se tem algum problema ou, por exemplo, alguma prótese no corpo para tentar facilitar essa busca”, explica o capitão.

Os familiares também passam por uma coleta de DNA dos familiares. Nessa sexta-feira (9/8), o governador do Paraná Ratinho Júnior (PSD) afirmou que parte das famílias já tinha realizado a coleta do DNA no Aeroporto de Cascavel.

Segundo o porta-voz da Defesa Civil, todo o material e as informações repassadas pelas famílias são entregues ao IML, que compara os dados com os corpos que chegam para análise.

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