O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (10/9), durante sua live semanal nas redes sociais, que o auxílio emergencial, benefício pago a trabalhadores informais afetados pela pandemia do coronavírus, não será prorrogado ao fim deste ano.
No início do mês, durante pronunciamento à imprensa, Bolsonaro anunciou a prorrogação do benefício por mais quatro meses, para durar até dezembro, porém no valor de R$ 300 cada parcela. Antes, as parcelas eram no valor de R$ 600 (leia mais abaixo).
Leia também
"A gente lamenta o auxílio emergencial que era para durar três meses [de abril a junho]. Prorrogamos por mais dois meses [julho e agosto]. Criamos outro auxilio de R$ 300 [setembro a dezembro]. Não é porque eu quero pagar menos, não. O Brasil não pode mais se endividar. Não vai ter nova prorrogação. O endividamento cresce e o Brasil perde confiança. Não quero culpar ninguém, mas vão pedir auxílio para quem tirou seu emprego, quem disse ?fique em casa'", disse o presidente.
O novo texto do auxílio emergencial proíbe que alguns dependentes recebam o benefício. Detentos em regime fechado e residentes no exterior - que chegaram a receber parcelas de R$ 600 antes de serem excluídos do programa - também não terão direito.
A MP estabelece que não irá receber as novas parcelas quem:
O auxílio
O auxílio emergencial de R$ 600 foi criado em abril para ajudar trabalhadores informais que foram afetados pela pandemia do coronavírus.
Em junho, Bolsonaro prorrogou a proposta por mais dois meses, estendendo o benefício para julho e encerrando em agosto. Quando ainda estava em fase de estudo, o auxílio foi pensado para durar três meses, de abril a junho.
Antes de encaminhar a proposta ao Congresso, a equipe econômica do governo queria que o valor fosse de R$ 200 a cada mês. Após pressão dos parlamentares, foi definido o valor de R$ 600.