Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Bolsonaro assina projeto que viabiliza privatização da Eletrobras

Projeto foi assinado em ato de 300 dias de governo; proposta prevê emissão de ações e vai ao Congresso

O projeto de lei que viabiliza a privatização da Eletrobras foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (5), O projeto foi assinado em uma cerimônia no Palácio do Planalto na qual foram comemorados os 300 dias de governo. O texto do projeto, contudo, não havia sido divulgado pela Presidência até a última atualização desta reportagem.

Na cerimônia, o presidente também assinou:

Leia também

  • medida provisória que estabelece fim do monopólio da Casa da Moeda para fabricação de papel-moeda, moeda metálica, cadernetas de passaportes e impressão de selos postais e selos fiscais federais;
  • decreto que dispõe sobre o programa Forças do Esporte;
  • decreto que simplifica o plantio de cana-de-açúcar;
  • decreto que revoga 257 decretos que "apenas dificultam e burocratizam a vida das pessoas";
  • decreto que revoga 334 órgãos colegiados considerados "extintos, inativos ou inoperantes";
  • decreto que consolida 77 convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A proposta assinada por Bolsonaro sobre a Eletrobras precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.

O plano de privatizar a estatal mediante aumento de capital e venda do controle acionário foi anunciado ainda no governo Michel Temer.

Mais cedo, nesta terça-feira, o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) informou que o projeto inclui a Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND).

Albuquerque afirmou ainda que nenhum acionista terá mais de 10% de poder de voto na companhia, inclusive a União.

A proposta prevê que a União ficará com menos de 50% das ações da empresa. O projeto também não prevê mais as ações especiais com poder de veto, as chamadas "golden share".

Todas essas cláusulas ainda podem ser alteradas pelo Congresso quando a proposta começar a tramitar.

Emissão de ações

A privatização da Eletrobras acontecerá por emissão de ações e, segundo o Ministério de Minas e Energia, deverá ocorrer no segundo semestre de 2020.

Com os recursos, a Eletrobras terá de pagar:

Tramitação

A privatização da Eletrobras terá de ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. Isso porque, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), é proibida a privatização de estatais sem aprovação do Poder Legislativo.

Após ser protocolado no Congresso, o projeto de lei será analisado em comissões.

Se for aprovado pelo plenário da Câmara, o projeto de lei seguirá para o Senado. Se não sofrer modificação, seguirá para sanção presidencial. Se for alterado pelos senadores, voltará à Câmara para nova análise.

'Pacto federativo'

Também nesta terça, Bolsonaro entregou ao Congresso Nacional a proposta de mudança no chamado "pacto federativo" (veja no vídeo acima).

O "pacto federativo" é o conjunto de regras constitucionais que determina a arrecadação de recursos e os campos de atuação de União, estados e municípios e suas obrigações para com os contribuintes.

O governo propôs as mudanças por meio de emendas à Constituição. Assim, as propostas precisam ser aprovadas em dois turnos de votação no Senado e outros dois turnos na Câmara, antes de serem promulgadas e entrar em vigor.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas