Imagem
Menu lateral
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
Imagem
Imagem
GZT 94.1
GZT 101.1
GZT 101.3
MIX 98.3
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

HOME > notícias > BRASIL

Após 4 anos, mãe confessa ter matado e enterrado filho que a estuprava

Lavradora contou que agiu porque era estuprada pelo jovem de 24 anos

Uma lavradora de 52 anos procurou a Polícia Civil na noite desta terça-feira (12) para confessar que matou o próprio filho, queimou os ossos e enterrou os restos mortais no quintal de casa há quatro anos em Terra Roxa (SP).

Segundo a polícia, a mulher disse ter cometido o crime porque era constantemente estuprada pelo jovem de 24 anos. A mãe afirmou ainda que nunca foi registrado boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do filho, porque ela contou a familiares que o rapaz estava viajando.

Leia também

Durante escavação, investigadores encontraram fragmentos de ossos e dois dentes humanos, além de pedaços de tecidos, que seriam das roupas usadas pelo rapaz. Os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para análise.

O delegado Emerson Abade contou que a lavradora disse ter matado o filho com uma facada no pescoço dentro do banheiro, quando ele tentou estuprá-la. Em seguida, ela embalou o corpo em um cobertor e enterrou no quintal. Três meses depois, a mulher desenterrou e queimou os ossos também nos fundos da residência.

"Ela alegou que o filho praticava abusos sexuais contra ela, além de violência física. Então, não suportando mais essa situação, ela resolveu reagir a uma das investidas dele, que teria ocorrido no banheiro, conseguiu tomar a faca das mãos dele e golpeá-lo no pescoço", afirmou.

O delegado disse ainda que o jovem tinha antecedentes criminais e, de acordo com o relato da mãe, era usuário de drogas e misturava medicamentos controlados com bebidas alcoólicas, o que o deixava agressivo.

"Ela apresentava data específica para o crime, e as pessoas confirmaram que ele não foi mais visto depois disso. Nem mesmo os vizinhos sabiam que ele havia desaparecido. A versão que era apresentada é de que ele estaria ausente, fora do estado, e não havia retornado", disse.

A lavradora não foi presa porque não houve flagrante do crime que, segundo ela, ocorreu em maio de 2012. A Polícia Civil aguarda o resultado do exame necroscópico dos ossos encontrados e passará a ouvir o depoimento de familiares e vizinhos nos próximos dias.

"Nós dependemos de um exame de DNA, que vai dizer especificamente se aqueles fragmentos de ossos são do rapaz desaparecido. A partir do material de um familiar, nós vamos confrontar com o material genético que existe principalmente nos dentes que foram encontrados", explicou o delegado.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas