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Anac e ANP investigam suspeita de adulteração de gasolina de aviação

Gasolina adulterada pode ter causado danos e corrosões em tanques de combustível; por causa do problema, pilotos estão se recusando a levantar voo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) investigam uma suspeita de adulteração de gasolina de aviação distribuída no Brasil. O combustível pode ter causado danos e corrosões em tanques de combustível e em peças de pequenas aeronaves, além de vazamentos.

Atualmente, cerca de 12 mil aviões usam esse combustível para voos de táxi-aéreo, particulares ou de instrução. Por causa do combustível adulterado, muitos pilotos estão se negando a levantar voo.

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Os relatos sobre o possível combustível adulterado foram feitos no início desta semana por pilotos de diversos estados, como Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás.

A GloboNews apurou que fiscais da ANP estiveram no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, na quinta-feira e coletaram amostrar para testes em laboratório.

"Muitas aeronaves não estão apresentando esse problema. Não significa que elas estejam imunes", afirmou o presidente da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves, Humberto Branco. "O que nós estamos orientando é que existe um indício grave de um problema. Se, de fato, esse problema existir, pode afetar a segurança de voo."

Atualmente, 100% da gasolina de aviação distribuída no país é importada. A produção era nacional e feita pela Petrobras, mas foi interrompida em 2018 por causa de obras na planta da empresa em Cubatão, no litoral paulista. As obras, no entanto, estão atrasadas por causa da pandemia do coronavírus.

A ANP e a Anac não fizeram uma interdição do combustível. As causas da suposta adulteração, a origem da gasolina e qual substância pode ter contaminado ainda não foram identificadas.

Grupo de trabalho

Em nota conjunta, a Anac e a ANP informaram que criaram um grupo de trabalho nesta sexta-feira (10) para apurar as denuncias sobre a qualidade da gasolina de aviação utilizada no Brasil.

A nota diz que ainda que, desde quinta-feira (9), equipes de fiscalização da ANP estão verificando a qualidade do combustível verificado nos aeroportos. A Anac também emitiu um boletim aos operadores de aeronaves recomendando que, caso exista histórico ou evidência de contaminação, eles devem buscar uma oficina de manutenção credenciada para um avaliação.

A Petrobras informou que os produtos comercializados pela companhia atendem plenamente aos requisitos de qualidade exigidos pela ANP. A estatal também se prontificou a colaborar e contribuir nas investigações. A empresa ainda afirmou que não é a única companhia importadora de combustível, mas que planeja a produção local da gasolina para aviões em outubro deste ano.

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