Você sabia que seus pensamentos podem fazer você envelhecer mais rápido? E também fazer você adoecer? Quem afirma isso é a prêmio Nobel de medicina, Elizabeth Blackburn. Ela descobriu que nossos cromossomos têm uma parte final que quanto mais longa e preservada, mais longevidade, imunidade e saúde temos. Esta parte se chama telômeros e ela compara esta parte final dos cromossomos ao cadarço do tênis. E quando essa parte estraga, todo cadarço fica comprometido, o mesmo acontece com os cromossomos quando os telômeros são danificados.
E qual a relação dos telômeros com os pensamentos? Ela juntamente com a psicóloga Elissa Epel descobriram que quanto maior nosso estresse e maior a nossa percepção do estresse maior é o encurtamento dos nossos telômeros. Desta forma, encontraram em suas pesquisas que telômeros curtos têm correlação com hostilidade, raiva e ruminação. E que telômeros longos, por sua vez, tem correlação com consciência e manejo de pensamentos negativos, com engajamento e com pensamentos positivos. Portanto, não é não ter pensamentos negativos e sim é saber que eles existem e manejá-los adequadamente.
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Uma forma de manejá-los é utilizar algumas técnicas simples proposta pela psicologia positiva, que é a ciência da felicidade, fundada pelo psicólogo Martin Seligan. Uma dessas técnicas, que possui validação científica, é focar nas coisas boas que acontecem no dia, através do que ele denominou diário da gratidão. Como fazer? Ao chegar no final do dia faça uma relação de todas as coisas boas que aconteceram no seu dia, podem ser coisas simples, como encontrar os amigos, tomar um banho de mar ou pisar na grama. Os pesquisadores da felicidade descobriram que não é a qualidade das coisas boas que importa e sim a quantidade. Pense no que te faz bem e mãos à obra! Trabalhe para alongar seus telômeros!