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Saúde mental e ansiedade: podemos aprender a lidar com a ansiedade antes que ela se torne patológica

Conseguir lidar com a sua ansiedade não precisa ser algo tão complexo; vem entender como você pode fazer isso

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 9,3% dos brasileiros têm diagnóstico de ansiedade, sendo considerado o país com o maior número de pessoas ansiosas. Além disso, há um grande destaque relacionado à saúde mental dos brasileiros, já que, de acordo com estudos, uma a cada quatro pessoas no país sofrerá com algum transtorno mental ao longo da vida.

Por que, mesmo sabendo de todas essas informações a respeito do crescimento de diagnósticos, tendo uma extensa base científica a respeito dos transtornos e tratamentos, ainda assim, os níveis e diagnósticos de ansiedade estão cada vez mais frequentes ao invés de diminuírem?

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Afinal... o que é a ansiedade?

A ansiedade e o medo são emoções naturais do ser humano e ambos fazem parte de um sistema complexo que visa, sobretudo, ajudar na tomada de decisões e sobrevivência. Ou seja, uma hora ou outra, todos nós estamos sujeitos a sentir, bem como amor, tristeza, felicidade e raiva.

De acordo com o DSM-V, manual de diagnóstico de transtornos mentais, os transtornos de ansiedade costumam apresentar características de medo e ansiedade em excesso, além de comportamentos relacionados. Ainda de acordo com o DSM-V, os transtornos de ansiedade são diferentes de meras sensações de medo ou ansiedade por serem excessivos ou persistirem além de períodos considerados apropriados para um diagnóstico. Aspectos como, pensamentos, emoções, sensações e comportamentos estão envolvidos no mecanismo da ansiedade, que pode ser influenciado por um medo real ou imaginário.

A patologia se caracteriza quando há pensamentos e crenças irreais, sensações corporais e comportamentos que geram prejuízo. Estes são provocados, por avaliações equivocadas de ameaça, causando comprometimento no dia a dia. O surgimento e desenvolvimento do transtorno é de origem multifatorial, ou seja, um conjunto de fatores, possuindo influência genética, biológica, ambiental, familiar e da personalidade.

Dito isso, é importante destacar que não podemos viver sem a ansiedade, porque, por mais desagradável que ela possa vir a ser, é uma das emoções responsáveis por nos proteger e nos manter vivos. Ou seja, precisamos apenas saber lidar com ela antes que ela se torne desproporcional e prejudicial, assim como qualquer outra emoção.

Por que associamos a ansiedade como algo negativo?

Geralmente a ansiedade se manifesta em decorrência de situações novas e/ou estressoras que não estamos acostumados e ainda não aconteceram. E cada pessoa tem uma percepção diferente a respeito da mesma situação. Por exemplo, ir para uma entrevista de emprego gera ansiedade em grande parte das pessoas, mas não desencadeia emoções negativas em todas. Então, a ansiedade pode causar sensações desconfortáveis, mas também positivas.

Culturalmente acredita-se que a ansiedade é um transtorno e este é caracterizado por muitos sintomas desconfortáveis e não só mais uma emoção, por isso, dificilmente enxergam de forma positiva.

O que podemos fazer para conseguir lidar com a ansiedade de forma mais funcional?

Psicoterapia é uma ferramenta muito útil para aprendermos a lidar com as nossas emoções e desafios do dia a dia. Quando cuidamos da saúde mental, desenvolvemos novas habilidades e melhoramos a capacidade de experimentar plenamente as emoções, aprendendo a lidar cada vez melhor com elas. Além disso, é importante reconhecer e validar o que se sente, geralmente as pessoas evitam uma situação desconfortante, e a evitação faz com que o indivíduo não vivencie aquilo por medo, e esse comportamento produz uma falsa sensação de controle sobre a situação, reduzindo os sintomas de medo e ansiedade, e aumentando a probabilidade de evitação futura e perdendo a oportunidade de aprender a lidar com essa emoção.

De acordo com o autor Aaron Beck, criador da abordagem Terapia Cognitivo Comportamental, os nossos pensamentos influenciam diretamente na forma como nos sentimos e como nos comportamos. Partindo desse pressuposto, sempre quando se perceber com pensamentos ansiosos, avalie quais são eles e o quão reais são.

Sou Amanda Gordilho, psicóloga clínica inscrita no CRP 01/25102 e compartilho temas relacionados à saúde mental e estratégias que possam auxiliar durante o processo terapêutico. Além disso, atendo tanto online, quanto presencial. Não deixe de procurar ajuda!

www.psiamandagordilho.com.

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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