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O repúdio ao destrato e ao cerceamento

Somos quinhão imprescindível e de extrema importância na administração da justiça, legitimados para o exercício de um trabalho fundamental

Muitos nos interpretam como se fossemos tão somente os “defensores de bandidos”, aqueles que lutam em prol do que é errado e imoral. Engana-se quem assim tem esse pensamento medíocre e apedeuto.

Somos quinhão imprescindível e de extrema importância na administração da justiça, legitimados para o exercício de um trabalho fundamental. Somos elementos de composição democrática que atende os interesses de partes em juízo.

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Ao acompanhar de forma hebdomadária a CPI da Covid, deparei-me com algo que me causou certa revolta. Foi quando o Sen. Otto Alencar, enquanto presidia provisoriamente os trabalhos da Comissão, se desentendeu com o advogado Alberto Zacharias Toron. Tudo começou quando o Senador se dirigiu ao então depoente e cliente de Toron, o empresário Carlos Wizard, exprimindo que seu advogado estava “vermelho e que parecia ter tomado banho de mar” e que o depoente “amarelou” no depoimento. Prontamente, Alberto toma a palavra para defender-se da abordagem irônica e desrespeitosa, mas, tem o direito de se manifestar injusta e unilateralmente cassado quando seu microfone ficou silenciado.

Toron, em seus poucos segundos de fala, comentou que o cerceamento foi ato de covardia, o que de pronto foi maliciosamente interpretado pelo Senador como se o tivesse chamando de covarde. Depois disso, o político ameaçou retirar o advogado do plenário de forma coercitiva pela polícia legislativa, que para sua sorte, não prosperou com o ato.

Não é a primeira vez que este senador se dirige de forma abominável, agressiva, ríspida, ignorante e arbitrária com depoentes ou qualquer participante desta CPI. Outrora, causou repugnância nacional após destratar sua colega de profissão (Otto Alencar também é médico), a médica oncologista Nise Yamaguchi, humilhando-a de maneira iníqua em rede nacional. A médica está processando o senador por misoginia face ao massacre moral protegido pela imunidade parlamentar.

O que esperar de alguém que não respeita sequer uma colega de profissão? Que não tem filtro nos vocativos e direcionamentos às pessoas que ali estão?

Respeite as classes profissionais, Sen. Otto Alencar! Não amplie e fortaleça o asco que muitos estão criando em torno de seu desempenho desesperado e robustecido por despreparo no tratamento com pessoas, sejam elas estudadas, com bagagem cognitiva ou não. Pare pra pensar antes de desdenhar de alguém somente pelo fato de ter a palavra quando lhe for conveniente.

Aos doutores Alberto Zacharias Toron e Dra. Nise Yamaguchi, aos demais alvos dos insultos deste político, minhas sinceras condolências e apoio moral.

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