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Mamografia e Saúde da Mulher: Quebrando Tabus e Incentivando o exame regular

Exame é indicado como um exame de rotina a partir dos 40 anos


				
					Mamografia e Saúde da Mulher: Quebrando Tabus e Incentivando o exame regular
Mamografia e Saúde da Mulher: Quebrando Tabus e Incentivando o exame regular. Arquivo pessoal

No século XX, o uso da mamografia para a detecção do câncer de mama percorreu um longo caminho. Com os avanços da tecnologia dos sistemas de imagem e do entendimento da biologia do câncer, a detecção precoce do câncer de mama vem trazendo uma melhoria contínua nos resultados clínicos. A mamografia é um exame indispensável para chegar a um diagnóstico precoce de câncer de mama. Ela é um raio-x que produz imagens de alta qualidade das mamas, que ajudam o médico a identificar tumores que ainda estão pequenos demais para serem sentidos durante o exame de toque. Caso seja identificado em fase inicial, o tumor pode ser curável em até 98% dos casos, evitando a retirada do seio e aumentando as chances de tratamento e cura. Para prevenir a doença, a mamografia é considerada um dos procedimentos mais eficazes na detecção precoce do câncer de mama.

Hoje em dia no Brasil, a mamografia é indicada como um exame de rotina a partir dos 40 anos. Seu médico pode pedir que você faça esse exame como parte do seu acompanhamento periódico, ou para investigar uma suspeita de câncer de mama. Se não existir nenhum sinal de câncer, você pode voltar à sua rotina normal de exames.

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No cotidiano percebo que ao chegar para o exame, a paciente geralmente está tensa, nervosa, com medo da dor e de um resultado que indique malignidade. Atento a esse estado emocional, compete a mim como técnica tranquilizá-la e transmitir confiança com postura adequada e cuidado com alguns detalhes. No entanto, é importante pensar como pode transformar uma paciente nervosa em uma paciente calma, tranquila e cooperativa. A princípio peço que deixe de fora os problemas pessoais e recebo a paciente com um sorriso, muita disposição e bom humor. Estabeleço uma comunicação direta – “olho no olho” – para desenvolver relação de empatia e estimular a confiança da paciente. Durante a anamnese, explico a paciente todo o procedimento com clareza e informo que o exame é composto de quatro incidências, podendo haver outras, caso a paciente possua alguma particularidade. Antes de iniciar o exame, explico que a compressão da mama, apesar de incômoda, é necessária e suportável. Obter a colaboração da paciente é fundamental para a realização do exame. Uma paciente nervosa fica com a musculatura contraída, tornando o posicionamento de sua mama mais difícil e a compressão mais incômoda. Aliando cordialidade e habilidade técnica posso chegar ao final do exame com a paciente relaxada e agradecida.

A eficiência da mamografia para descobrir alterações que podem ser um câncer de mama depende de vários fatores, como: tamanho do tumor, densidade do tecido da mama, habilidade do radiologista e a leitura dos resultados pelo médico.

Mas, mesmo assim, o exame é uma das melhores formas de chegar a um diagnóstico precoce para o câncer de mama. E quanto mais cedo o câncer de mama for descoberto, maiores são as chances de curá-lo.

No caso de ser identificado algum tumor na mamografia, ainda é necessário fazer uma biópsia para descobrir se ele é benigno ou maligno, ou seja, se é um câncer ou não. Mas, se tiver que fazer uma biópsia, não se desespere! Ela não significa que você tem câncer, é apenas mais uma fase da investigação. Procure sempre o seu médico e tire todas as suas dúvidas.

Portanto, nos que realizamos os exames, sabemos que temos diversas responsabilidades a serem cumpridas durante a jornada de trabalho e trajetória profissional.

Juliana Santos Gomes

Técnica por Tecnóloga em Radiologia, com formação pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas. Pós-graduada em Emmamografia pela Faculdade Unyleya e em gestão de sistemas e serviços públicos pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.

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