Avanços marcam a evolução dos meios de comunicação até a Inteligência Artificial (IA). Rádio, televisão e imprensa, outrora tão massivos, da Internet para cá, mais interativos.
Não só o jeito de fazer mídia mudou tanto, mas a forma de nos expressarmos seja no mundo do trabalho, no escolar, no acadêmico e no social de forma geral.
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E o que ainda mudará com a Inteligência Artificial, seus chatbots e assistentes virtuais? Temos novas ferramentas de interação ou será mais um passo da IA para sua própria automação?
Estamos amadurecidos o suficiente para encarar esse mundo, não mais tão novo assim, que se despe diante de nós? Teremos discernimento, amadurecimento, inteligência emocional, bom senso e razoabilidade para aplicarmos de forma consciente estas
ferramentas nas nossas rotinas?
São muitos os questionamentos e isto se deve ao fato de estarmos dando rápidos passos em direção a uma integração mais profunda com a IA, com experiências mais personalizadas e eficientes. Mas, e as questões sobre ética e privacidade? E como controlar o que as pessoas podem ou não fazer através dessa ferramenta?
Um episódio recente em uma escola no Rio de Janeiro, onde adolescentes utilizaram um aplicativo para simular uma nudez das colegas de classe, revelou-nos o que sabemos: não temos preparo para as ferramentas que temos e nem para as que estão por vir.
O virtual reflete o real. Fraquezas, despreparos, falta de educação, de princípios morais e éticos serão as linhas tênues que definirão benefícios e consequências dessas novas tecnologias.
"A Inteligência Artificial é uma grande promessa de oportunidades incríveis, mas também apresenta riscos para a nossa sociedade, para a nossa economia e para a nossa segurança nacional", destacou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recentemente.
Para entermos melhor a significância da questão, lembro aqui que o uso da IA esteve em destaque durante a reunião do G7 no Japão, em maio, e que o Reino Unido recebeu no dia 1⁰ deste mês de novembro a primeira cúpula mundial sobre os riscos da Inteligência Artificial.
Neste último encontro, estiveram reunidos gigantes tecnológicos, especialistas e líderes políticos de mais de 20 países para discutirem os perigos representados pelo auge dessa tecnologia e assinarem, a Declaração de Bletchley para um desenvolvimento "seguro" da IA.
Esses encontros e documentos assinados nos fazem crer ainda mais na relevância do tema, e na necessidade de administrarmos com certa urgência os riscos desta ferramenta para a humanidade.
Que possamos compreender que, enquanto diretrizes não são formalizadas, é crucial termos preparo para questionarmos e colaborarmos de maneira ética com a Inteligência Artificial. Que entendamos os riscos, a responsabilidade do uso de dados e tenhamos habilidades para nos adaptarmos às rápidas mudanças tecnológicas que se apresentam.
Espero que tenha gostado do artigo. Obrigada pela leitura.
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