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ESTRATÉGIAS PSICOPEDAGÓGICAS PARA O APRENDIZADO DE CRIANÇAS COM AUTISMO

Aluno com autismo tem capacidades de aprender e desenvolver-se com a utilização de uma forma diferenciada de ensino

Ensinar uma criança com autismo requer conhecimentos e estratégias específicas. Todas as pessoas são capazes de aprender, independente das limitações que possam ter em sua complexidade como ser humano único. O aluno com autismo tem capacidades de aprender e desenvolver-se com a utilização de uma forma diferenciada de ensino e de uma boa mediação.

A escola e os professores devem buscar estratégias, formas e instrumentos, mas antes disso, devem ter em mente que a criança autista, como todos as outras, não são folhas em branco. Elas possuem uma bagagem, uma história, e não podem ser tratados como meros receptores de informações.

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Existem algumas estratégias recorrentes para ensinar alunos autistas, agindo diretamente nas dificuldades apresentadas, tais como; O uso da associação de ideias: Através dessa busca entende-se que uma criança autista aprende por associação, ou seja, ao ensinar a cor amarela para ela, precisa associar a cor a alguma coisa de cor amarela que ela já conheça, como por exemplo, a banana.

O uso das informações únicas: está relacionada as dificuldades em fazer generalizações. A dificuldade de generalização é bastante variável de criança para criança, pois algumas conseguem generalizar alguns elementos com mais facilidade em detrimento de outros. Muitas vezes, algumas habilidades aprendidas também são difíceis de serem generalizadas. Por exemplo, o ato de limpar a boca com o guardanapo durante as refeições, que é aprendido na escola. Familiares relatam que a criança não limpa a boca em casa, quando afirmo que ela já adquiriu este comportamento na escola. A dificuldade está em generalizar a habilidade adquirida para ser usada em outro ambiente que não seja o escolar.

Necessidade de forte estruturação previsibilidade: Eles têm uma forte necessidade de saber tudo o que vai acontecer com eles durante o dia com bastante previsibilidade e de maneira extremamente estruturada.

Dificuldade em fazer abstração: Os autistas teriam muita dificuldade, e seria mais contundente ainda, diria que é grande o número de autistas que não entendem conceitos abstratos. Não da forma como se entende. Eles até são capazes de senti-los, mas não conseguem expressar ou nos explicar o que estão sentindo. É por isso que são visuais. Porque o que pode ser guardado no cérebro como imagem real e concreta, faz mais sentido para eles e o que precisar de interpretação e intelecção é mais difícil.

Dificuldade de compreender o ponto de vista do outro: Há um prejuízo nessa habilidade social em decorrência do não entendimento das explicações e justificativas do outro, do não entendimento do que o outro pensa, nem a previsão do comportamento do outro. A previsão do comportamento do outro só será construída após algum tempo de convivência com determinada pessoa. Porém, é uma previsão específica para cada pessoa e que se dá por registros e associações e não por interpretação ou entendimento global do comportamento humano.

Vale ainda salientar que uma rotina bem estabelecida, o uso de apoio visual nas atividades e um ambiente estruturado na sala de aula, também são fundamentais para a eficácia do processo de ensino de crianças com autismo.

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